Christoph Willibald Gluck

Christoph Willibald Gluck, depois cavaleiro Christoph Willibald von Gluck, (Berching, – Viena, ) foi um compositor alemão.

Nascido em uma família de meios modestos, cedo demonstrou ter talento, mas uma carreira na música ia contra o desejo do pai, e acabou fugindo de casa, passando a levar uma vida de músico ambulante com a educação musical ainda incompleta, que finalizou em Milão sob a orientação de Giovanni Battista Sammartini. Estreou como compositor de óperas no estilo da ópera séria italiana em 1741 com ''Artaserse'', que foi bem recebida, seguindo-se uma série de outras composições que também tiveram boa acolhida, tornando-o estimado em vários países. Neste período seu estilo era bastante convencional, mas nunca foi inteiramente fiel ao padrão da ópera barroca italiana.

No começo da década de 1750, depois de casado com uma rica herdeira, seu estilo começou a se distanciar cada vez mais do formato altamente estilizado e retórico da ópera barroca, buscando uma linguagem mais simples, direta e natural. O primeiro grande marco desse novo caminho foi ''Orfeo ed Euridice'', estreada em 1762, e culminou em ''Iphigénie en Tauride'', estreada em 1779. Outras composições importantes são ''Alceste'' (1767), ''Iphigénie en Aulide'' (1774) e ''Armide'' (1777).

Gluck foi um dos principais responsáveis por uma importante renovação da ópera séria. Vivendo na passagem do barroco para o classicismo, e inspirado principalmente na tragédia grega, na ópera francesa e nos ideais iluministas, ambicionou criar uma música supra-nacional, despojada do artificialismo, rigidez e espetaculosidade da ópera séria tradicional, que tivesse um caráter integrado e naturalista. Suas inovações encontraram grandes resistências e despertaram uma das maiores polêmicas da história da música ocidental, e fazem dele um dos mais proeminentes operistas de todos os tempos, com uma linguagem clara, muito expressiva e inconfundivelmente pessoal, mas não deixou descendentes diretos, sendo importante por suas ideias e princípios práticos e não pela fundação de uma escola estilística.

O impacto que exerceu nos maiores centros operísticos europeus foi desigual. Na Áustria, Alemanha e especialmente na França formou legiões de admiradores, mas pouco pôde penetrar na Inglaterra e Itália, onde só fez algum sucesso com suas óperas mais antigas. Escreveu também sinfonias, bem como alguma música sacra e música de câmara, mas esta parte de sua produção está praticamente esquecida, assim como suas óperas anteriores à reforma. Nas últimas décadas sua posição eminente na história da ópera foi definitivamente consolidada pela crítica, suas principais obras foram incluídas no repertório regular e a bibliografia especializada cresce sem parar, embora não tenha se tornado um compositor realmente popular. Fornecido pela Wikipedia
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