Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas

A escola sempre foi um lugar de encontros e desencontros de pessoas, de diferentes culturas, de diferentes pontos de vista, de vários saberes, de continuidades e descontinuidades entre a escola e o lar. Contudo, a “escola para todos” trouxe mais gente para dentro do mesmo espaço, das mesmas regras,...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Vieira, Ricardo, Vieira, Ana
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4417
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
id oai:periodicos.ufrn.br:article-4417
record_format ojs
spelling oai:periodicos.ufrn.br:article-44172013-10-24T00:06:15Z Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas Vieira, Ricardo Vieira, Ana A escola sempre foi um lugar de encontros e desencontros de pessoas, de diferentes culturas, de diferentes pontos de vista, de vários saberes, de continuidades e descontinuidades entre a escola e o lar. Contudo, a “escola para todos” trouxe mais gente para dentro do mesmo espaço, das mesmas regras, da mesma cultura hegemónica do Estado-Nação. Por isso a educação, mesmo a educação escolar, para ser performativa, não pode ser senão um processo de mediação entre sujeitos, mundos e saberes. E não será o professor, qualquer que seja, por definição, um mediador? Mas é-o na prática? Todos o são? O professor é um mediador de aprendizagens ou, também, de tensões sociais, de conflitos, de culturas, um mediador intercultural, portanto e um mediador sociopedagógico? O Professor pode ser isto tudo? Nesta comunicação apresentar-se-á parte de uma pesquisa em curso sobre o trabalho social realizado num programa TEIP – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, e num GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, onde professores, psicólogos, antropólogos, sociólogos, assistentes sociais, animadores e educadores sociais têm trabalhado, em conjunto, usando teoria e metodologia da antropologia da educação para construir estratégias de resolução de tensões sociais que, tantas vezes, se transformam em indisciplina escolar e na exclusão de muitos alunos no acesso à cultura hegemónica. UFRN 2013-10-23 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4417 Revista Inter-Legere; n. 9 (2011): EDUCAÇÃO E SOCIEDADE 1982-1662 por https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4417/3606 Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere
institution Periódicos UFRN
collection Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN
language por
format Online
author Vieira, Ricardo
Vieira, Ana
spellingShingle Vieira, Ricardo
Vieira, Ana
Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
author_facet Vieira, Ricardo
Vieira, Ana
author_sort Vieira, Ricardo
title Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
title_short Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
title_full Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
title_fullStr Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
title_full_unstemmed Os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
title_sort os saberes da antropologia da educação e a emergência de novos papéis sociais em escolas portuguesas
description A escola sempre foi um lugar de encontros e desencontros de pessoas, de diferentes culturas, de diferentes pontos de vista, de vários saberes, de continuidades e descontinuidades entre a escola e o lar. Contudo, a “escola para todos” trouxe mais gente para dentro do mesmo espaço, das mesmas regras, da mesma cultura hegemónica do Estado-Nação. Por isso a educação, mesmo a educação escolar, para ser performativa, não pode ser senão um processo de mediação entre sujeitos, mundos e saberes. E não será o professor, qualquer que seja, por definição, um mediador? Mas é-o na prática? Todos o são? O professor é um mediador de aprendizagens ou, também, de tensões sociais, de conflitos, de culturas, um mediador intercultural, portanto e um mediador sociopedagógico? O Professor pode ser isto tudo? Nesta comunicação apresentar-se-á parte de uma pesquisa em curso sobre o trabalho social realizado num programa TEIP – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, e num GAAF – Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, onde professores, psicólogos, antropólogos, sociólogos, assistentes sociais, animadores e educadores sociais têm trabalhado, em conjunto, usando teoria e metodologia da antropologia da educação para construir estratégias de resolução de tensões sociais que, tantas vezes, se transformam em indisciplina escolar e na exclusão de muitos alunos no acesso à cultura hegemónica.
publisher UFRN
publishDate 2013
url https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4417
work_keys_str_mv AT vieiraricardo ossaberesdaantropologiadaeducacaoeaemergenciadenovospapeissociaisemescolasportuguesas
AT vieiraana ossaberesdaantropologiadaeducacaoeaemergenciadenovospapeissociaisemescolasportuguesas
_version_ 1766682836547403776

Registros relacionados