A inclusão escolar : da subjetividade do professor à constituição de um lugar de aluno /

Resumo: A inclusão escolar de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) coloca-nos diante de uma práxis que reivindica discussões constantes a respeito de como efetivar esta proposta. Neste rumo, esse trabalho visa refletir sobre os impasses advindos da subjetividade do professor no process...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Lima, Juliana Ribeiro Câmara., Medeiros, Cynthia Pereira de.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/17567/1/JulianaRCL.pdf
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Dissertação.
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Educação especial -
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Inclusão social -
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Subjetividade -
Professor -
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A inclusão escolar : da subjetividade do professor à constituição de um lugar de aluno /
description Resumo: A inclusão escolar de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) coloca-nos diante de uma práxis que reivindica discussões constantes a respeito de como efetivar esta proposta. Neste rumo, esse trabalho visa refletir sobre os impasses advindos da subjetividade do professor no processo de inclusão escolar. Partimos da experiência clínica de escuta de professores realizada no período de 2002 a 2005, no Instituto Educacional Casa Escola. Nessa experiência, balizada pela psicanálise, partimos do princípio que as aprendizagens se constituem no entrelaçamento entre o campo dos conhecimentos socialmente construídos pela humanidade e o campo do saber acerca da subjetividade. Admitimos que a promessa que compete à escola não diz respeito à garantias de que o aluno venha a aprender, mas à visada nesta aprendizagem, pois quando o professor dela se desautoriza, a pessoa não é tomada como aluna, sendo excluída da transmissão dos conhecimentos, mesmo dentro da escola. Interrogamo-nos sobre como se constitui, no professor, essa visada capaz de franquear a oferta de um lugar de aluno à pessoa com NEE, permitindo-lhe avançar enquanto aprendente. Para tanto, discutimos, a partir de uma revisão histórica, os elementos paradoxais presentes no paradigma da inclusão. Também analisamos teoricamente o processo de constituição subjetiva através do corpo conceitual psicanalítico, focalizando, notadamente, as operações do Estágio do Espelho e Complexo de Édipo. Por fim, esse percurso nos mostrou que os conceitos de Eu Ideal e Ideal do Eu lançam luz sobre os impasses subjetivos na prática docente, a saber, o Eu Ideal sustentando o imperativo de perfeição narcísico convoca o impossível de uma educação sem faltas, obliterando o processo educativo e gerando, muitas vezes, mal-estar; e o Ideal do Eu que implica num posicionamento subjetivo balizado pela falta, salientando a ancoragem simbólica favorecedora do processo de aprendizagem.#$&Abstract: The move to include students with special needs (NEE) in the schools presents a paradigm that raises continual discussion about how to implement this proposal. Considering that learning is built from the weaving of socially constructed knowledge and the field of knowledge concerning subjectivity, this research explores the difficulties that occur with the later in the process of inclusion in the schools. Admittedly, the promise implicit in the school does not guarantee that the student learn, but the envisioning of this learning, when the student s educator discredits him, is such that the person is then not taken on as an actual student, being excluded from the transmission of knowledge, even within the school. The project implemented at the Instituto Educacional Casa Escola IECE, for the last three years, shows us that the possibility and sustainability of this envisioning is intimately linked to the subjectivity of the educator, as well as how one relates to the institutional culture. We question then, how this perspective is formed in the educator this perspective capable of denying the offer of a place as student, allowing him to advance while learning. With this in mind, we explore the paradoxical elements present in the paradigm of inclusion, as well as analyzing theoretically, through the body of conceptual psychoanalysis, the process of subjective constitution. We intend to bring to light how this process coincides with the construction of the educator s perspective of exemption from teaching the special needs students. We question, through the formative functions of subjective structuring (The Mirror Stage and the Oedipus Complex), how to form a perspective capable of promoting inclusion of special needs students in educators. Finally, we show how it is possible to bring to light, with the concepts of the I ideal and the ideal I, the subjective difficulties in the practicing instructor.
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