Boris Iéltsin

Iéltsin era o líder da ala liberal. Em 1989, foi eleito para o [[parlamento *''Este é um nome russo, o nome de família é «Ельцин» (Iéltsin) e o patronímico «Николаевич» (Nicoláievitch).'' )
''Nenhum'' | antes = Mikhail Gorbachev | depois = Vladimir Putin | título2 = Presidente da República Socialista Federativa Soviética da Rússia | mandato2 = 29 de maio de 1990
a 10 de julho de 1991 | antes2 = | depois2 = ''Cargo abolido'' | nascimento_data = | nascimento_local = Sverdlovsk, União Soviética | morte_data = }} | morte_local = Moscou, Rússia | cônjuge = Naina Iéltsin | filhos = 2 | alma_mater = Universidade Técnica do Estado de Ural | profissão = Engenheiro | partido = PCUS
Independente | religião = Igreja Ortodoxa Russa | assinatura = Yeltsin signature.svg }} Boris Nicoláievitch Iéltsin, em russo: (Sverdlovsk, 1 de fevereiro de 1931Moscou, 23 de abril de 2007) foi o primeiro presidente da Rússia após a dissolução da União Soviética. Iéltsin foi também o primeiro líder de uma Rússia independente desde o czar Nicolau II. Seus anos como senador e líder da oposição no Soviete Supremo são lembrados com glória, mas seu governo, lembrado com frustração por conta das grandes expectativas, ficou marcado na história por reformas políticas e econômicas fracassadas e pelo caos social.

Iéltsin foi responsável pela transformação da economia socialista da Rússia em uma economia de mercado, implementando a chamada "terapia de choque", com programas de privatizações e liberalização econômica. Graças aos meios como foi conduzido este processo, uma grande parcela da riqueza nacional caiu nas mãos de um restrito grupo de milionários, que ficariam conhecidos como ''"oligarcas russos"''. A era Iéltsin foi marcada pela corrupção excessiva e generalizada, inflação, colapso econômico e enormes problemas políticos e sociais que afetaram a Rússia e também as demais repúblicas da União Soviética. Alexander Rutskoi, opositor de Iéltsin, denunciou as reformas do adversário, considerando-as um "genocídio econômico".

Iéltsin é lembrado, principalmente, pelas suas várias reformas políticas, sociais e econômicas da Rússia, as diversas situações constrangedoras decorrentes de seu alcoolismo e o seu papel como líder da oposição, tendo sido ele um dos mais notáveis políticos favoráveis à independência da Rússia, uma república então controlada pela União Soviética.

Um dos eventos mais memoráveis de seu governo foi a Crise Constitucional de 1993. O Legislativo russo era contrário às reformas neoliberais impostas por Iéltsin, tornando-se um empecilho para o presidente. Em 21 de setembro, Iéltsin dissolve o parlamento, que se rebela, e anuncia o ''impeachment'' de Iéltsin, proclamando Alexander Rutskoi, chefe do parlamento, como novo presidente. O parlamento ganha apoio do povo, que passa a protestar contra o governo de Iéltsin. No mês seguinte, a situação se intensifica, e Iéltsin ordena a invasão da Câmara Branca, sede do Soviete Supremo, terminando com a explosão do edifício, resultando na morte de 187 pessoas e prisão dos líderes da oposição. Iéltsin então baniria temporariamente a oposição russa e anularia a Constituição soviética de 1978, estabelecendo uma nova Constituição, possibilitando a continuação de suas reformas econômicas. Segundo a antiga Constituição, anulada por Iéltsin.

A anulação do artigo acima alteraria profundamente o ambiente político russo, que sairia de um sistema parlamentarista de poderes balanceados para entrar, radicalmente, em um regime semipresidencialista sob forte influência do poder Executivo.

Boris Iéltsin era casado com Naina Iéltsina, com quem teve duas filhas, Elena e Tatiana, nascidas em 1957 e 1958, respectivamente. O corpo de Iéltsin repousa no famoso cemitério de Novodevitchi, diferentemente dos demais líderes russos, sepultados na muralha do Kremlin. Fornecido pela Wikipedia
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