Barbara Strozzi

|falecimento =}}
Pádua,
Itália |apelido = |atividade =1644 - 1664 |instrumento = Voz |modelos = |gênero = |gravadora = |afiliações = |website = }} Barbara Strozzi (Veneza, batizada em 6 de agosto de 1619 - Pádua, 11 de novembro de 1677) foi uma compositora e cantora barroca.

Era provavelmente filha ilegítima do poeta e libretista veneziano Giulio Strozzi (1583 – 1652) e de sua serviçal, Isabella Garzoni, apelidada ''la Greghetta''. Em 1628, Giulio, também ele, filho ilegítimo (depois legitimado) de Roberto Strozzi, refere-se a Barbara como sua ''figliuola elettiva'', ao designá-la como herdeira em seu testamento.

Sob a orientação de seu pai, Barbara estudou música com o cantor, organista e compositor Francesco Cavalli, parceiro próximo de Claudio Monteverdi, cuja morte o levou a assumir a liderança entre os compositores da ópera barroca veneziana. Com ele, Barbara também desenvolveu seus dotes de soprano. Aos 16 anos, ela cantava, acompanhando-se de um dos muitos instrumentos de que seu pai dispunha, nos concertos promovidos por Giulio, nas reuniões da ''Accademia degli Incogniti'' ou, a partir de 1637, da ''Accademia degli Unisoni'', esta última fundada pelo próprio Giulio.

Barbara Strozzi também foi uma compositora talentosa. Em artigo de 1997, publicado na ''Musical Quarterly'', a musicóloga Beth L. Glixon, especialista em ópera veneziana do século XVII, refere-se a Barabara Strozzi como"o mais prolífico compositor – homem ou mulher – de música vocal secular publicada em Veneza, em meados do século XVII".

Em 1644, Strozzi publicou seu opus nº1, ''Il primo libro di madrigali'', dedicado à grã-duquesa da Toscana, Vittoria Della Rovere Esses madrigais tinha letras escritas por seu pai, Giulio Strozzi. As coletâneas publicadas após a morte de seu pai (1652), tiveram textos escritos por amigos do libretista ou por ela mesma. Quase todos os seus trabalhos foram seculares e escritos para sua própria voz (soprano lírico) e mostram o seu domínio de diferentes formas musicais - cantatas, ariettas e duetos.

Barbara Strozzi nunca se casou mas teve quatro filhos. Os três últimos eram de Giovanni Paolo Vidman (ou Widmann), um amigo de Giulio Strozzi, que a ele dedicara o libretto de ''La finta pazza''. Vidman era patrono de artistas, membro da ''Accademia degli Incogniti'' e, embora fosse casado com outra mulher (Camila Grotta), manteve com Barbara uma longa relação.

Barbara Strozzi compôs 125 composições, organizadas em oito coletâneas que foram publicadas entre 1644 e 1664 e dedicadas a mecenas e protetores diversos. Fornecido pela Wikipedia
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