Ruy Rey

Domingos Zeminian (São Paulo, 4 de janeiro de 1915 - Rio de Janeiro, 26 de março de 1995), mais conhecido pelo nome artístico de Ruy Rey, foi um ator, cantor e compositor brasileiro.

Junto de sua orquestra, celebrizou-se por interpretar ritmos hispano-americanos (bolero, mambo, rumba, etc.), entre as décadas de 1940 e 1960, atingindo seu auge na década de 1950, quando chegou a rivalizar com o argentino Gregorio Barrios a preferência do público no gênero.

Iniciou sua carreira como ''crooner'' da orquestra dos irmãos Cópia (dentre os quais, o maestro Copinha), em São Paulo. Na década de 1940, atuou na Rádio Tupi de São Paulo e no cabaré OK, com a orquestra de J. França. Em 1944, foi trabalhar como cantor na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, conseguindo o horário de meio-dia e meia, logo após o programa de Francisco Alves, um dos mais populares de então, alcançando notoriedade.

Em 1946, gravou seu primeiro disco pela gravadora Continental, com os boleros ''Nadie'', de Agustín Lara, e ''No Mientas'', de Dante Santoro e Sila Gusmão. No ano seguinte, gravou sua primeira composição, a rumba ''Ana Martín'', parceria com o maestro Sebastião Cirino. Este mesmo disco trazia em seu lado B o bolero ''Tus ojos'', de Luiz Bonfá. No entanto, seu primeiro grande sucesso surgiu no carnaval de 1948, com a marcha ''A Mulata É a Tal'', de Antônio Almeida e João de Barro. Nesse mesmo ano, Rey fundou sua orquestra, que se especializou em executar gêneros hispano-americanos; no entanto, o sucesso carnavalesco animou Rey a continuar lançando músicas para o carnaval.

Entre as várias versões que fez, destacam-se: a canção ''La Bamba'' (dez anos antes da versão de Ritchie Valens); os mambos ''Cao Cao Mani Picao'' (Jose Carbo Menendez) e ''Mambo Jambo'' (Perez Prado); o porro ''Cubanita Chiquitita'' (de sua autoria); o Cha-cha-chá (música)chá-chá-chá ''Torero'' (Renato Carosone e Nisa); os boleros ''Camino Verde'' (Carmelo Larrea) e ''Ansiedad'' (Sarabia Rodríguez); e ''Bailando la Cucaracha''.

Também em 1948, fez sua primeira participação num filme, ''Folias Cariocas'', de Manoel Jorge e Hélio Thys. Sua participação no cinema se intensificaria a partir da década seguinte, atuando principalmente em chanchadas, entre as quais, ''Carnaval no Fogo'', ''Aviso aos Navegantes'', ''O petróleo é nosso'', ''Chico Viola Não Morreu'' e ''É de Chuá!''.

A partir da década de 1960, com o surgimento da Bossa Nova, sua carreira entrou em colapso. Então, em 1968, desfez sua orquestra e se afastou do meio artístico. Fornecido pela Wikipedia
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