Bicho-papão

el Coco thumb|''Que viene [[Coca (folclore)|el Coco'' ("Que venha o bicho-papão/O bicho-papão está vindo") de Francisco de Goya, c. 1797.]] O bicho-papão, bitu, papa-gente, papão, bebe papão, papa-figo, tutu, manjaléu, Coca ou mumuca é um ser imaginário das mitologias infantis portuguesa e brasileira, estando também presente no resto da Península Ibérica, como na Galiza, na Catalunha e nas Astúrias. O bicho-papão é a personificação do medo. É um ser mutante que pode assumir qualquer forma; é um ser ou animal frequentemente de aspecto monstruoso comedor de crianças, um papa-meninos. Está sempre à espreita e é atraído por crianças desobedientes.

O bicho-papão, tal como outros seres míticos como o homem do saco, sarronco ou a coca, é usado pelos pais para assustar e impedir que as crianças desobedeçam. Todas as suas representações estão associadas ao mal que pode ocorrer às crianças caso se afastem ou contrariem os pais; a expressão "porta-te bem senão vem o bicho-papão" induzia, assim, o respeito das crianças às ordens dos pais. Na Galiza, é um ser gigantesco, mas pode também ser um trasgo ou duende. Mas, qualquer que seja a sua representação, o seu nome, que deriva do termo de conotação infantil "papar", revela a sua principal função: devorar crianças.

C. Cabral refere que, na Espanha, o papão tem um tamanho gigantesco, boca enorme, olhos de fogo e estômago de forno ardente. Em Portugal, o papão é tema de uma antiga cantiga de embalar:

: "Vai-te papão, vai-te embora : de cima desse telhado, : deixa dormir o menino : um soninho descansado."

No Brasil, há a seguinte variação dessa canção: : "Bicho papão, : sai de cima do telhado : deixe esse menino : dormir sossegado." Fornecido pela Wikipedia
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