Abdias do Nascimento

| nascimento_local = Franca, São Paulo | morte_data = }} | morte_local = Rio de Janeiro, Rio de Janeiro | nacionalidade = | etnia = afro-brasileiro | ocupação = | cargo = | alma_mater = Universidade Federal do Rio de Janeiro | premio = Ordem do Mérito Cultural (2007); Ordem de Rio Branco, no grau de Oficial (2001) e de Comendador (2006); | cônjuge = Léa Garcia
(1951–1958) | partido = PDT (1981–2011) | religião = candomblé | prémios = | principais_trabalhos =
''O Genocídio do Negro Brasileiro'' (1978)
''O Quilombismo'' (1980)
''O Negro Revoltado'' (1982)
''Orixás: Os Deuses vivos da África'' (1995) | website = http://www.abdias.com.br | filiação = }} Abdias do Nascimento (Franca, 14 de março de 1914Rio de Janeiro, 23 de maio de 2011) foi um ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras brasileiras.

Em 1936 muda-se para a capital fluminense para cursar Economia, tendo se formado em 1938, na então chamada Universidade do Brasil. Em 1938 organizou e participou do Congresso Afro-Campineiro, em Campinas. Mantendo-se sempre em movimento, cursou Sociologia no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) em 1956, tendo o título de doutor ''honoris causa'' pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Considerado um dos maiores expoentes da cultura negra e dos direitos humanos no Brasil e no mundo, foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2010. Fundou entidades pioneiras como o Teatro Experimental do Negro (TEN), o Museu da Arte Negra (MAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO). Foi um idealizador do Memorial Zumbi e do Movimento Negro Unificado (MNU) e atuou em movimentos nacionais e internacionais como a Frente Negra Brasileira, a Negritude e o Pan-Africanismo. Quando jovem, foi membro da Ação Integralista Brasileira, onde atuou como jornalista, considerando o período fundamental para lhe "possibilitar conhecimentos sobre a cultura brasileira, arte, literatura e economia", tendo se desligado após o fechamento legal da AIB por se opor a "um segmento sistematicamente racista contra os negros" dentro do movimento. Atuou no antigo Partido Trabalhista Brasileiro (1945-65) e foi fundador do Partido Democrático Trabalhista em 1981, chegando a ser vice-presidente da legenda a que foi filiado até sua morte.

Foi professor emérito na Universidade Estadual de Nova Iorque em Buffalo, campus de Buffalo, onde, durante seu exílio do regime militar, foi professor titular por dez anos. Nascimento atuou como professor visitante na Escola de Artes Dramáticas da Universidade Yale. Convidado pelo Fórum das Humanidades da Universidade Wesleyan, também nos Estados Unidos, ele participou na condição de professor visitante, com alguns dos mais destacados intelectuais da época, do Seminário "A Humanidade em Revolta". Foi professor convidado do Departamento de Línguas e Literaturas Africanas da Universidade de Ifé, em Ifé, Nigéria. Voltando do exílio, foi deputado federal e senador da República, além de secretário do governo do Estado do Rio de Janeiro. Fornecido pela Wikipedia
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