Hélio Holanda Melo

Hélio Holanda Melo (Vila Antimari, Boca do Acre, 20 de julho de 1926Goiânia, 22 de março de 2001) foi um artista plástico, compositor, músico e escritor brasileiro, nascido no Estado do Amazonas. Foi também seringueiro, no seringal Senapólis, catraieiro, na travessia de pessoas entre as margens do rio Acre, barbeiro e vigia de empresa estatal.

Melo cursou até a terceira série do 1ª grau, e aos oito anos, já desenhava, como pintor autodidata, utilizando o nanquim e tintas naturais que preparava a partir do sumo que extraía de plantas.

Em sua homenagem, o governo do Acre criou um espaço cultural – o Theatro Hélio Melo – com capacidade de 150 lugares.

A obra de Hélio Melo está presente no acervo do MAR (Museu de Arte do Rio) através de quatro importantes desenhos doados por Luiz Paulo Montenegro em 2013. Esses desenhos participaram da exposição Pororoca nesse museu carioca em 2014. O catálogo Pororoca, editado pelo MAR, inclui o artigo "Arte de Ciclos da Borracha: seringueiros artistas" de Paulo Herkenhoff, em que, pela primeira vez, é analisada conjuntamente a obra de três artistas visuais da região amazônica: o imaginário e o simbolismo do serigueiro desenhado por Helio Melo, os delírios dos animais imaginários da selva de Chico da Silva e as memórias da batalha pelo látex durante a Segunda Guerra Mundial por Paulo Sampaio, o pintor soldado da borracha. Cada um deles construiu sua própria linguagem de modo singular. Herkenhoff analisa a deriva de Hélio Mello nos percalços do desenvolvimentismo brasileiro. Este autor afirma que Hélio Melo, "por seu aprendizado com a natureza e com os índios, criou uma agenda de interpretação da vida cotidiana e de um imaginário que mobilizava a dimensão simbólica dos conflitos sociais e ecológicos de seu ambiente". Fornecido pela Wikipedia
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