Emílio Garrastazu Médici

Médici na [[Biblioteca da Presidência da República
a |vice-título = Vice-presidente |vice = Augusto Rademaker |antes = Junta militar de 1969 |depois = Ernesto Geisel |título2 = Chefe do Serviço Nacional de Informações |mandato2 =
a |antes2 = Golbery do Couto e Silva |depois2 = Carlos Alberto da Fontoura |nascimento_data = |nascimento_local = Bagé, Rio Grande do Sul |morte_data = }} |nacionalidade = |morte_local = Rio de Janeiro, RJ |partido = ARENA |alma_mater = Escola Militar do Realengo |nome_mãe = Júlia Garrastazu |nome_pai = Emílio Médici |cônjuge = Scylla Gaffrée Nogueira Médici |filhos = Sérgio Nogueira Médici
Roberto Nogueira Médici |profissão = militar |lealdade = Brasil |ramo = Exército Brasileiro |anos_de_serviço = 1927–1969 |graduação = 40px General de Exército |assinatura = Assinatura-Emilio-Garrastazu.svg }} Emílio Garrastazu Médici (Bagé, – Rio de Janeiro, ) foi um militar e político brasileiro. Foi o 28.º Presidente do Brasil, sendo o terceiro do período da ditadura militar brasileira, entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. Participou da Revolução de 1930 liderada por Getúlio Vargas. Na sua carreira militar, atingiu o posto de General de exército.

Durante o seu governo, o país viveu o chamado "Milagre Econômico", caracterizado pelo crescimento de 55,84% do PIB (média de 11,16%) e 42,15% da renda per capita (média de 8,43%), mas triplicando a dívida externa com aumento de concentração de renda. Médici assumiu com a inflação em 19,31% e entregou a 15,54%. Entretanto, deve-se considerar que o aumento da taxa de crescimento deste período ocorreu por causa do aumento do total de investimento estrangeiro e de um amplo programa de investimentos do Estado, através da aplicação de fundos de instituições internacionais de crédito. Este último fator provocou uma elevação drástica na dívida externa, que de um total de 3,9 bilhões de dólares em 1968 saltou para mais de 12,5 bilhões de dólares em 1973.

No seu governo concluíram-se também projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, entre outras, além de grandes incentivos fiscais à indústria e à agricultura, o PIS/PASEP, o acordo com o Paraguai para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, até hoje a hidrelétrica de maior produtividade no mundo.

Ao longo do governo de Médici, a ditadura militar atingiu seu pleno auge, com controle das poucas atividades políticas toleradas, a repressão e a censura às instituições civis foram reforçadas e qualquer manifestação de opinião contrário ao sistema, foram proibidas. Foi um período marcado pelo uso sistemático de meios violentos de repressão como a tortura e o assassinato. Seu período na presidência ficou conhecido historicamente como Anos de Chumbo. Por conta disso, em 2015 e 2024, respectivamente, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) revogaram o título de ''Doutor Honoris Causa'' que lhe foram concedidos na década de 1970. Fornecido pela Wikipedia
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