Couto de Magalhães

Casa do General Couto de Magalhães, em São Paulo. }} | vice_título = | vice = | mandato = 10 de junho de 1889 até
16 de novembro de 1889 | antes = Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra | depois = Junta governativa paulista de 1889 | título2 = Presidente da Província de Mato Grosso borda|22px | vice_título2 = | vice2 = | mandato2 = 2 de fevereiro de 1867 até
13 de abril de 1868 | antes2 = Albano de Sousa Osório | depois2 = João Batista de Oliveira | título3 = Presidente da Província do Pará borda|22px | vice_título3 = | vice3 = | mandato3 = julho de 1864 até
8 de maio de 1866 | antes3 = João Maria de Morais | depois3 = Antônio Lacerda de Chermont | título4 = Presidente da Província de Goiás borda|22px | vice_título4 = | vice4 = | mandato4 = 8 de janeiro de 1863 até
5 de abril de 1864 | antes4 = João Bonifácio Gomes de Siqueira | depois4 = João Bonifácio Gomes de Siqueira | data_nascimento = | local_nascimento = Diamantina, MG | nacionalidade = eiro | data_morte = | local_morte = Rio de Janeiro, RJ | alma_mater = | primeira-dama = | partido = Partido Liberal | religião = Católico | profissão = Militar, escritor | projecto = }} José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, — Rio de Janeiro, ) foi um político, militar, etnólogo, escritor e folclorista brasileiro. Nasceu na província de Minas Gerais na fazenda Gavião, na cidade de Diamantina. Seus pais eram Antônio Carlos de Magalhães, capitão e comerciante de pedras preciosas, e Tereza Antônio do Prado Couto Vieira, dona de casa. Ambos os pais de Couto de Magalhães eram de ascendência lusitana, sendo o pai, Antônio Carlos, português de fato. Durante o Segundo Reinado foi governador das províncias de Goiás, Pará, Mato Grosso e São Paulo. Morreu em 14 de setembro de 1898, aos 61 anos de idade, de sífilis, doença da qual padecia desde os 52 anos anos de idade, quando já era governador de São Paulo.

''Couto de Magalhães'' conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Foi conselheiro do Estado e deputado por Goiás e Mato Grosso. Foi presidente das províncias de Goiás, de 8 de janeiro de 1863 a 5 de abril de 1864, Pará, de 29 de julho de 1864 a 8 de maio de 1866, Mato Grosso, de 2 de fevereiro de 1867 a 13 de abril de 1868, e São Paulo, de 10 de junho a 16 de novembro de 1889, presidência que ocupava quando foi proclamada a república. Preso e enviado ao Rio de Janeiro, foi liberado em reconhecimento da sua enorme cultura e ações em prol do desbravamento dos sertões brasileiros. Foi afiliado a maçonaria durante o cargo.

Falava francês, inglês, alemão, italiano, tupi e numerosos dialetos indígenas. Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil, publicando ''O selvagem'' (1876) e ''Ensaios de antropologia'' (1894), entre outros.

Fundou em 1885 o primeiro observatório astronômico do estado de São Paulo, na sua chácara em Ponte Grande, às margens do rio Tietê.

É o patrono nas seguintes Academias de Letras: *Cadeira 31 na Academia Tocantinense de Letras; *Cadeira 19 da Academia Mato-grossense de Letras; *Cadeira 11 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

Couto de Magalhães teve três irmãos, sendo ele o terceiro filho do casal Antônio Carlos e Tereza. O primogênito era Antonino, seguido por Antônio Carlos, que chegou a ser coronel de artilharia e lutou na Guerra do Paraguai. O caçula era Leopoldo, formado em medicina.

Couto de Magalhães era neto, pelo lado materno, do mineralogista José Vieira do Couto (1752-1827), de relativa fama em sua época. Tido como homem profundamente culto, construiu uma impressionante biblioteca ao longo da vida, com obras cujos autores iam de importantes nomes da antiguidade até os primeiros cientistas do começo do século 19, incluindo muitas obras sobre medicina, que praticou informalmente, embora nunca tinha se formado médico. Formado em filosofia pela Universidade de Coimbra e homem de ideias contrários ao império, tendo sido, inclusive, acusado de ter envolvimento com a Inconfidência Mineira. Ironicamente, o neto que viria se tornar alto funcionário do império e seria próximo ao imperador Dom Pedro II. Fornecido pela Wikipedia
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