György Lukács

György Lukács ou Georg Lukács (, Budapeste, 13 de abril de 1885 — Budapeste, 4 de junho de 1971) foi um filósofo, crítico literário e historiador literário húngaro. Como crítico literário, Lukács foi especialmente influente, sendo reconhecido como o precursor dos estudos sociológicos da literatura ficcional. Ele adotou uma perspectiva que coloca a obra de arte em seu contexto social e histórico e que se esforça para reconstruí-la e analisá-la. Defensor feroz do realismo na literatura, repudiou o modernismo encarnado por autores como Kafka, Joyce ou Beckett. Em 1919, foi nomeado ministro da Cultura húngaro do governo da República Soviética da Hungria (entre março e agosto de 1919). Ele ainda foi agraciado postumamente com o Prêmio Goethe.

Lukács é amplamente descrito como o mais proeminente intelectual marxista da era stalinista, tendo sido preso por dois meses pela política "stalinista" em 1941 durante seu exílio na União Soviética, o que o fez mais tarde caracterizar o episódio como "sorte", já que as execuções tinham acabado. Contra o "stalinismo" (no qual, segundo ele, filosoficamente dominava um "hiperracionalismo" e uma "absurdidade") e o neopositivismo no marxismo, Lukács foi um dos fundadores do marxismo ocidental, uma tradição interpretativa que se afastou ou criticou a ortodoxia marxista ideológica da União Soviética naquele período, ainda que reconhecesse o papel teórico-prático de Lênin. Assim, Lukács também foi um teórico do marxismo-leninismo. Desenvolveu e organizou ideologicamente as práticas revolucionárias pragmáticas de Lênin na filosofia formal da revolução. Desenvolveu a teoria da reificação e contribuiu para a teoria marxista com o desenvolvimento da teoria da consciência de classe de Karl Marx.

Suas duas obras da maturidade mais importantes são a ''Estética'' e ''Para Uma Ontologia do Ser Social'' (ambas produzidas nos cursos dos anos 1960, apesar da velhice), em que desenvolve e identifica uma estética e uma ontologia em Marx. Também é muito considerada a polêmica obra ''A Destruição da Razão'' (publicada em 1954), que, destrinchando o que Lukács considerava como "irracionalismo" de autores como Schelling, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Dilthey, Simmel, Schiller, Heidegger, Jasper, Weber, entre outros, buscou mapear na filosofia alemã o que teria levado ao nazismo ou a ele se associado. Fornecido pela Wikipedia
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