Paulo Costa Lima

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Paulo Costa Lima (Salvador, 26 de setembro de 1954) é um premiado compositor brasileiro, que ocupa a cadeira 21 da Academia Brasileira de Música, e que tem como principal foco de interesse a aproximação entre composição e cultura, gerando diálogos entre o lugar-de-fala, as marcas distintivas provenientes daquilo que se entrelaça no local, e as redes internacionais contemporâneas de discurso e música. Com isso, sua obra associa-se à noção pós-colonialista de entre-lugar, e à resistência que isso envolve, relativizando (mas também, as vezes, intensificando) o contraste entre polaridades - o sério e o jocoso, erudito e popular, ancestral (ou datado) e contemporâneo (incriado), associando-se à pluralidade cultural recorrente em composições da música contemporânea brasileira, especialmente em obras de compositores tais como Gilberto Mendes, Ernst Widmer, Lindembergue Cardoso, Fernando Cerqueira e Eli-Eri. Nos últimos anos (a partir de 2021) começou um movimento de análise de canções populares através das redes sociais, gerando um grande interesse em função do tratamento inusitado sobre o assunto, entrelaçando diversas áreas de conhecimento e mobilizando mais de 100.000 seguidores. Seu catálogo tem 125 obras e registra 600 performances em mais de 25 países. Pesquisador pelo CNPq, sua produção gira em torno de temas como teoria do compor, pedagogia da criação musical, análise de música contemporânea produzida na Bahia, análise de canções populares brasileiras, e a aproximação entre música e psicanálise. Professor Titular de Composição e Teoria da Música na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, onde atua desde 1979. Gestor de cultura, Pró-Reitor de Extensão da UFBA (1996-2002), Presidente da Fundação Gregório de Mattos (2005-2008), órgão responsável pela gestão da cultura na cidade de Salvador, e Assessor Especial do Reitor da UFBA (2014-2021). Em 2015, conquistou o primeiro lugar nas indicações de seus pares (voto de 80 compositores e regentes brasileiros) para o Prêmio Nacional de Composição da FUNARTE, ganhando o direito de ter sua composição (Batuque Concertante do Caboclo Sete Flechas, para piano e Orquestra) executada na abertura solene da XXI Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Também em 2015, a estreia da obra Cabinda: nós somos pretos para Orquestra, comissionada pela OSESP. Em 2017 é novamente indicado, dessa vez por um colegiado de dez reconhecidos intérpretes (instrumentistas e regentes), compondo a obra Tempuê para orquestra sinfônica, também fazendo parte da abertura da XXII Bienal, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2019, mais uma vez selecionado através da obra Look at the Sky para clarineta e piano e em 2021 com sua Gota Serena para flauta, clarineta e piano. Em 2019, teve sua obra Cauíza para grupo de percussão, selecionada para o Festival de Essen (Alemanha), e em 2021 a obra Ojí:Chegança e Ímpeto estreada pela OSESP em São Paulo e no Rio de Janeiro, e logo em seguida executada pela Utah Symphony Orchestra, tendo mobilizado uma reação críticao das mais entusiasmadas. Fornecido pela Wikipedia
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