Sarah Kofman

Sarah Kofman (14 de setembro de 193415 de outubro de 1994) foi uma filósofa francesa.

Foi uma das mais significativas pensadoras do pós-guerra, na França. Autora de mais de vinte livros, incluindo várias obras sobre Freud e psicanálise, Nietzsche, feminismo e o papel das mulheres na filosofia ocidental, nas artes visuais e na literatura. Seu livro ''L'énigme de la femme: La femme dans les textes de Freud'' (1980) é possivelmente a mais completa análise das ideias de Freud sobre a sexualidade feminina. Filha de judeus poloneses imigrantes e tendo perdido seu pai no Holocausto, Kofman também se interessou pelo judaísmo e pelo anti-semitismo, especialmente na literatura e na filosofia.

Começou sua carreira acadêmica em Toulouse, em 1960, sob a supervisão de Jean Hyppolite e Gilles Deleuze. Sua tese, depois publicada sob o título ''Nietzsche et la métaphore'', foi orientada por Deleuze. Em 1969, Kofman encontra Jacques Derrida e freqüenta seus seminários na École Normale Supérieure. Em 1991, foi indicada para uma cátedra na Sorbonne.

Escreveu também vários trabalhos autobiográficos. ''Paroles suffoquées'' (1987) é dedicado a seu pai, Berek Kofman, que ela viu pela última vez em julho de 1942. ''Rue Ordener, rue Labat'' (1994) também começa com a prisão de seu pai pela polícia de Vichy. O título se refere a dois endereços: o primeiro, onde a família vivia até a detenção do pai, e o segundo, onde Sarah ficou abrigada, durante a maior parte do período da guerra, depois de ter sido recolhida por uma parisiense divorciada, que a tratava como filha. O livro conta a história desse período e da disputa de custódia entre a mãe adotiva e a mãe biológica, após a libertação de Paris.

Sarah Kofman suicidou-se em 1994, no dia do 150° aniversário de Nietzsche. Fornecido pela Wikipedia
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