André Glucksmann

| localidaden = Boulogne-Billancourt | data_falecimento = }} | localidadef = Paris | interesses = | idéias = | trabalhos_notáveis = *''La cuisinière et le mangeur d’hommes'' *''Les maîtres penseurs'' * ''Silence on tue''. | influênciado_por = | influências = }}

André Glucksmann, (Boulogne-Billancourt, 19 de junho de 1937Paris, 10 de novembro de 2015) foi um filósofo e ensaísta francês, um dos principais membros do grupo conhecido como novos filósofos. Militante maoísta na sua juventude, evoluiu progressivamente para um atlantismo moderado. O Papa Bento XVI outorgou-lhe o "Prêmio Auschwitz pelos Direitos Humanos João Paulo II" .

Filho de judeus ashkenazi austríacos, André Glucksmann estudou em Lyon, na École normale supérieure de Saint-Cloud.

Em 1968, quando era assistente de Raymond Aron na Sorbonne, publicou seu primeiro livro, ''Le Discours de la Guerre'', e participou dos acontecimentos de Maio e do jornal estudantil ''Action''. Em seguida, torna-se militante maoista. Ferrenho defensor da Revolução cultural chinesa frequentemente entra em confronto com os membros do Partido Comunista Francês (inclusive fisicamente), qualificando-os de revisionistas burgueses. Em 1972, classifica a França como uma ''ditadura fascista'' em artigo publicado na revista ''Les Temps modernes'' e propõe incendiar a Europa, de Lisboa a Moscou.

Seu primeiro livro, ''Le Discours de la Guerre'', foi publicado em 1968. Em 1975, publica ''La Cuisinière et le Mangeur d'Hommes - réflexions sur l'État, le marxisme et les camps de concentration'', no qual afirma que o marxismo conduz inevitavelmente ao totalitarismo, e compara os crimes do nazismo e do stalinismo. No livro seguinte, ''Les Maîtres penseurs'', publicado em 1977, procura mostrar a justificativa intelectual do totalitarismo contida nas ideias de vários filósofos alemães - Fichte, Hegel, Marx, e Nietzsche. Os dois livros têm grande sucesso. André Glucksmann passa então por uma notável transformação política, que o leva a romper com o marxismo e a associar-se à corrente dos chamados novos filósofos. Nos anos 1970, torna-se um grande contestador do regime soviético.

No fim da guerra do Vietnam, após a retirada das tropas americanas e a tomada de Saigon pelas forças do Vietnam do Norte, André Glucksmann, Jean-Paul Sartre e Raymond Aron lançaram, em janeiro de 1979, uma operação de salvação denominada ''Un bateau pour le Vietnam'' em favor dos ''boat-people'', os civis que fugiam do Vietnam em barcos improvisados. A foto, feita nas escadarias do Palácio do Eliseu tornou-se célebre.

Glucksmann faleceu em Paris em 9 de novembro de 2015, aos 78 anos. Fornecido pela Wikipedia
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