Julius Evola

Julius Evola Giulio Cesare Andrea Evola (Roma, 19 de maio de 189811 de junho de 1974), conhecido pela forma latinizada de seu nome, Julius Evola, foi um intelectual italiano, famoso por inspirar e atuar como ideólogo de certas vertentes do fascismo. Evola abordou temas como a filosofia, esoterismo, religiões comparadas, sexologia, história do budismo, política e práticas de ascese. Durante a juventude, foi pintor dadaísta

Evola foi uma figura controversa, idealizador de uma sociedade aristocrática e com relações próximas ao fascismo, apesar de manter uma relação conflituosa com a ideologia fascista italiana. Sua visão foi descrita como "singularmente utópica", além de promover "um dos sistemas anti-igualitários, antiliberais, antidemocráticos e antipopulares mais radicais e consistentes do século XX".

Após a Primeira Guerra Mundial, Evola foi um artista proeminente associado ao futurismo e dadaísmo. No início da década de 1920 rompeu com a pintura e a poesia e passou a se dedicar a escritos teóricos. Em março de 1945, enquanto caminhava durante um bombardeio aliado em Viena, Evola foi atingido por um estilhaço e ficou paraplégico. Mesmo paraplégico, ele continuou a ser considerado o principal teórico do neofascismo italiano. Um relatório do governo de 1985 após um bombardeio em Bolonha identificou Evola como uma "inspiração" e "um dos gurus da extrema direita italiana". Embora seus pensamentos radicais foquem na revolução individual, as ideias de Evola ainda exercem influência ideológica em grupos extremistas e teóricos contemporâneos como Alain de Benoist e agentes políticos como Steve Bannon. Fornecido pela Wikipedia
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