Hannah Arendt

[[Königsberg |nascimento_local = Linden-Limmer, Reino de Hanôver, Império Alemão (hoje Hanôver, Baixa Saxônia, Alemanha) |nacionalidade = Alemã (1906–37) Apátrida (1937–50) Estadunidense (a partir de 1950) |morte_data = |morte_local = Nova Iorque, Estados Unidos |interesses = Teoria política, modernidade, filosofia da história |ideias = Banalidade do mal |trabalhos_notáveis =''As Origens do Totalitarismo (1951), A Condição Humana (1958), Da revolução (1963), Eichmann em Jerusalém (1963)'' |influenciado_por = Pré-socráticos, Sócrates, Platão, Aristóteles, Paulo, Duns Escoto, Santo Agostinho, Maquiavel, Montesquieu, Edmund Burke, Kant, Tocqueville, Kierkegaard, Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Heidegger, Russell, Jaspers, Benjamin |influências = Jürgen Habermas, Maurice Merleau-Ponty, Giorgio Agamben, Seyla Benhabib, Cornelius Castoriadis, Claude Lefort, Elisabeth Young-Bruehl, Reinhart Koselleck, Hanna Pitkin, Michael Marrus, Quentin Skinner, J. G. A. Pocock, Phillip Pettit, Alain Finkielkraut, Julia Kristeva, Richard Sennett, Charles Taylor, Robert Pogue Harrison | |assinatura =200px |alma_mater=Universidade de Berlim Universidade de Marburgo Universidade de Freiburg Universidade de Heidelberg (PhD, 1929) |religião=Judaísmo}}

Hannah Arendt (nascida Johanna Arendt; Linden, 14 de outubro de 1906Nova Iorque, Estados Unidos, 4 de dezembro de 1975) foi uma filósofa política alemã de origem judaíca, uma das mais influentes do século XX.

A privação de direitos e perseguição de pessoas de origem judaica ocorrida na Alemanha a partir de 1933, assim como o seu breve encarceramento nesse mesmo ano, forçaram Arendt a emigrar. O regime nazista retirou-lhe a nacionalidade em 1937, o que a tornou apátrida até conseguir a nacionalidade norte-americana em 1951. Trabalhou, entre outras atividades, como jornalista e professora universitária e publicou obras importantes sobre filosofia política. Contudo, recusava ser classificada como "filósofa" e também se distanciava do termo "filosofia política"; preferia que suas publicações fossem classificadas dentro da "teoria política".

Arendt defendia um conceito de "pluralismo" no âmbito político. Graças ao pluralismo, o potencial de uma liberdade e igualdade política seria gerado entre as pessoas. Importante é a perspectiva da inclusão do Outro. Em acordos políticos, convênios e leis, devem trabalhar em níveis práticos pessoas adequadas e dispostas. Como frutos desses pensamentos, Arendt se situava de forma crítica ante a democracia representativa e preferia um sistema de conselhos ou formas de democracia direta. Entretanto, ela continua sendo estudada como filósofa, em grande parte devido a suas discussões críticas de filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Immanuel Kant, Martin Heidegger e Karl Jaspers, além de representantes importantes da filosofia moderna como Maquiavel e Montesquieu. Justamente graças ao seu pensamento independente, a teoria do totalitarismo (''Theorie der totalen Herrschaft''), seus trabalhos sobre filosofia existencial e sua reivindicação da discussão política livre, Arendt tem um papel central nos debates contemporâneos.

Como fontes de suas investigações Arendt usa, para além de documentos filosóficos, políticos e históricos, biografias e obras literárias. Esses textos são interpretados de forma literal e confrontados com seus pensamentos. Seu sistema de análise - parcialmente influenciado por Heidegger - a converte em uma pensadora original situada entre diferentes campos de conhecimento e especialidades universitárias. O seu devenir pessoal e o de seu pensamento mostram um importante grau de coincidência. Fornecido pela Wikipedia
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