Castro Alves

Antônio de Castro Alves Antônio Frederico de Castro Alves (Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, Cumpre informar, ainda, que mesmo a cidade de Cabaceiras do Paraguaçu foi estabelecida às margens do rio, a cerca de meia légua da fazenda original; a este porto (originalmente chamado "Papa-Gente", no lugar chamado "Tabuleiro de Pindoba"), pertencente então à cidade de São Félix, foi dado pelo então vereador daquela cidade — Clementino Fraga — o nome do poeta.}} 14 de março de 1847Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro. Escreveu clássicos como ''Espumas Flutuantes'' e ''Hinos do Equador,'' que o alçaram à posição de maior entre seus contemporâneos, bem como versos de poemas como "Os Escravos" e "A Cachoeira de Paulo Afonso", além da peça ''Gonzaga'', que lhe valeram epítetos como "poeta dos escravos" e "poeta republicano" por Machado de Assis, ou descrições de ser "poeta nacional, se não mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitário", no dizer de Joaquim Nabuco, de ser "o maior poeta brasileiro, lírico e épico", no dizer de Afrânio Peixoto, ou ainda de ser o "apóstolo andante do condoreirismo" e "um talento vulcânico, o mais arrebatado de todos os poetas brasileiros", no dizer de José Marques da Cruz. Integrou o movimento romântico, fazendo parte no país daquilo que os estudiosos chamam de "terceira geração romântica".

Começou sua produção maior aos dezesseis anos de idade, e seus versos de "Os Escravos" foram iniciados aos dezessete (1865), com ampla divulgação no país, onde eram publicados nos jornais e declamados, ajudando a formar a geração que viria a conquistar a abolição. Ao lado de Luís Gama, Nabuco, Ruy Barbosa e José do Patrocínio, destacou-se na campanha abolicionista, "em especial, a figura do grande poeta baiano Castro Alves".

José de Alencar disse dele, quando ainda em vida, que "palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidadãos". Teve por maiores influências os escritores românticos Victor Hugo, Lord Byron, Lamartine, Alfred de Musset e Heinrich Heine.

O historiador Armando Souto Maior disse que o poeta, "como assinala Soares Amora 'por um lado marca o ponto de chegada da poesia romântica, por outro já anuncia, nalguns processos poéticos, em certas imagens, nas ideias políticas e sociais, o Realismo.' Não obstante, deve ser considerado o maior poeta romântico brasileiro; sua poesia social contra a escravidão galvanizou a sensibilidade da época". Diz Manuel Bandeira que "o único e autêntico condor nesses Andes bombásticos da poesia brasileira foi Castro Alves, criança verdadeiramente sublime, cuja glória se revigora nos dias de hoje pela intenção social que pôs na sua obra".

No dizer de Archimimo Ornelas, "Temos Castro Alves, o revolucionário; Castro Alves, o abolicionista; Castro Alves, o republicano; Castro Alves, o artista; Castro Alves, o paisagista da natureza americana; Castro Alves, o poeta da mocidade; Castro Alves, poeta universal; Castro Alves, o vidente; Castro Alves, o poeta nacional por excelência; enfim, em todas as manifestações humanas poderemos encontrar essa força revolucionária que foi Castro Alves" e, sobretudo, "Castro Alves como o homem que amou e foi amado". Fornecido pela Wikipedia
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