Aspectos psicossociais da fibrose cística em crianças e adolescentes: uma revisão integrativa

A Fibrose Cística é uma doença rara, crônica, progressiva, genética, de caráter autossômico recessivo e de complexo tratamento. Com isso, este estudo teve como objetivo revisar as publicações que abrangem aspectos psicossociais da Fibrose Cística em crianças e/ou adolescentes. O método consist...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Loureiro, Letícia Thereza Brito
Outros Autores: Azevedo, Ana Teresa Leiros de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57685
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:A Fibrose Cística é uma doença rara, crônica, progressiva, genética, de caráter autossômico recessivo e de complexo tratamento. Com isso, este estudo teve como objetivo revisar as publicações que abrangem aspectos psicossociais da Fibrose Cística em crianças e/ou adolescentes. O método consiste na revisão integrativa de literatura, utilizando-se as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, nos idiomas português e inglês, entre 2017 e 2022. Foram avaliados seis estudos, nos quais foi possível observar como o impacto emocional do tratamento pode ser diferente para pacientes e pais/cuidadores; como sintomas psicológicos podem influenciar no autogerenciamento da doença; como a idade mais avançada é preditora de declínio da qualidade de vida; como a imagem corporal pode ser afetada negativamente na FC. Ainda, percebeu-se a importância da rede de apoio, idealmente integrada por família, amigos, escola e equipe multidisciplinar, favorecendo a adaptação mais adequada à vivência da doença crônica. Não foi verificada conformidade quanto à distribuição da doença entre os sexos e nem correlações entre condições socioeconômicas e qualquer nuance no contexto da FC. Foi constatada uma escassez de publicações em que o foco seja a criança ou o adolescente com a doença e um interesse no tema presente no âmbito acadêmico. Reforça-se a complexidade do assunto e a relevância de mais pesquisas, a fim de contribuir na viabilização de intervenções e práticas de todas as pessoas envolvidas nessa conjuntura.