O documentário e as narrativas sobre o impeachment de Dilma Rousseff
O período em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi de intensa agitação política e social no Brasil. O movimento articulado para sua retirada representou toda uma mudança de plataforma de governo com cortes do investimento público em educação, saúde e políticas sociais, além da r...
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Formato: | Dissertação |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57386 |
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Resumo: | O período em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi de intensa agitação política e social no Brasil. O movimento articulado para sua retirada representou toda uma mudança de plataforma de governo com cortes do investimento público em educação, saúde e políticas sociais, além da redução de direitos trabalhistas, fragilizando a população mais carente. Um processo que transcorreu com participação ativa da imprensa corporativa, também chamada de grande imprensa por seu elevado poder econômico, além de diferentes setores econômicos, como indústria e instituições financeiras. Para além do que foi registrado pelos grandes jornais, sejam eles impressos, televisionados, transmitidos via rádio ou internet, o momento chamou a atenção de uma série de documentaristas que, por sua vez, mobilizaram-se para registrar esse período histórico ainda recente e em desdobramento. Assim, nesta dissertação, vamos fazer a análise narrativa e fílmica dos documentários O Processo (2018); O Muro (2018), Excelentíssimos (2018); Democracia em Vertigem (2019) e A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha (2019), de maneira a situar essas produções quanto a suas estratégias narrativas na mobilização afetiva do público espectador já que, enquanto expressão artística e também documental, o documentário carrega em si as questões de seu tempo, como apontam os pesquisadores Piero Sbragia, Bill Nichols e Francis Vanoye e Anne Goliot-Lété. |
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