Raízes Movediças: Corpo, memória e território a partir de uma perspectiva racial

O desencadeamento de ideias a seguir tem como ponto de partida a minha produção durante os últimos sete anos (2016-2023). A partir da abordagem cartográfica defendida por Suely Rolnik em Cartografia Sentimental: Transformações Contemporâneas do Desejo (1989) em cima de vivências e referências das ma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Estela
Outros Autores: Souza, Patrícia
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57077
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Descrição
Resumo:O desencadeamento de ideias a seguir tem como ponto de partida a minha produção durante os últimos sete anos (2016-2023). A partir da abordagem cartográfica defendida por Suely Rolnik em Cartografia Sentimental: Transformações Contemporâneas do Desejo (1989) em cima de vivências e referências das mais variadas fontes, tanto orais, quanto teóricas. Proponho uma reflexão crítica acerca de territorialidade, memória e racialidade, levando em consideração os processos coloniais de esvaziamento e apagamento de identidades não-brancas. Para dar suporte a essa discussão que tem como um dos focos a crítica ao sistema educacional racista atuante dentro do próprio curso de Artes Visuais, trago autores como Ailton Krenak, filósofo indígena; Grada Kilomba, socióloga e artista portuguesa; Jota Mombaça, artista e pesquisadore; Judson Andrade, artista e pesquisador; Stuart Hall, sociólogo britânico-jamaicano e Renata Felinto, artista e pesquisadora brasileira. Além do discurso teórico e de contos da oralidade, enfatizo também artistas não-brancos que contribuem para a discussão sobre as diversas identidades do contexto do nosso país. A pesquisa é estruturada como um memorial reflexivo, principalmente. É um trabalho em que o visual se mistura com a escrita, oscilando entre o modelo acadêmico e lado poético de entender o processo criativo em contato com a formulação da identidade. Meu processo criativo, então, é analisado de maneira rizomática, de proporção a abranger questões sociais que vão para além de mim. Trago contos de muitos.