Estudo experimental de incompatibilidade farmacêutica potencial entre Meropenem e Dobutamina: uma simulação laboratorial análoga a condições de UTI neonatal

A população neonatal constitui uma categoria que apresenta fragilidade e imaturidade fisiológica. Dessa forma, tornam-se mais vulneráveis aos efeitos relacionados a incompatibilidades medicamentosas. Disso, se pode resultar desde problemas relacionados a farmacoterapia, maior tempo de internação, re...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Belo, Marcio Alves
Outros Autores: Morais, Waldenice de Alencar
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56081
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Descrição
Resumo:A população neonatal constitui uma categoria que apresenta fragilidade e imaturidade fisiológica. Dessa forma, tornam-se mais vulneráveis aos efeitos relacionados a incompatibilidades medicamentosas. Disso, se pode resultar desde problemas relacionados a farmacoterapia, maior tempo de internação, reinternação, aumento dos custos em saúde a até desfechos negativos. Este trabalho realizou um estudo do tipo experimental acerca da verificação de incompatibilidade medicamentosa entre os medicamentos endovenosos cloridrato de dobutamina e meropeném tri-hidratado simulando as condições de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). A metodologia consistiu em realizar ensaios de características macroscópicas, pH, transmitância e doseamento de maneira isolada e em fluxo contínuo nos tempos 0 e 180 minutos utilizando condições operacionais análogas de concentração do fármaco, materiais médico-hospitalares e fluxo contínuo em terapia intensiva neonatal. Como resultado, houve alterações de pH, cor e doseamento do meropeném que podem ser sugestivos de incompatibilidade entre o meropeném e a dobutamina. Dentre as dificuldades encontradas, percebeu-se escassa literatura sobre métodos analíticos de incompatibilidades medicamentosas em modelo dinâmicos ou com fluxo contínuo. Como conclusão, têm-se que apesar dos resultados obtidos, ainda é necessária a validação de metodologia cromatogrática que possa quantificar de forma simultânea o meropeném e a dobutamina de forma a caracterizar com maior precisão e clareza os compostos da mistura de medicamentos.