Caracterização química, avaliação toxicológica e aspectos préclínicos associados ao efeito protetor do extrato hidroalcoólico das cascas de Pseudobombax parvifolium (Malvaceae) sobre o estresse oxidativo

Brazil's plant biodiversity offers a rich source of bioactive compounds with phytotherapeutic potential. In this context, the embiratanha (Pseudobombax parvifolium) an endemic species of the Caatinga recognized for its traditional use, particularly in cases of inflammatory processes linked t...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lopes, Tiago Felipe de Senes
Outros Autores: Thornton, Maria das Graças Almeida
Formato: doctoralThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Malvaceae (Pseudobombax parvifolium)
Bioma caatinga
Estresse oxidativo
Medicina tradicional
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54857
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Caracterização química, avaliação toxicológica e aspectos préclínicos associados ao efeito protetor do extrato hidroalcoólico das cascas de Pseudobombax parvifolium (Malvaceae) sobre o estresse oxidativo
description Brazil's plant biodiversity offers a rich source of bioactive compounds with phytotherapeutic potential. In this context, the embiratanha (Pseudobombax parvifolium) an endemic species of the Caatinga recognized for its traditional use, particularly in cases of inflammatory processes linked to cellular oxidative stress. Although the biological and toxicological properties of this plant have been little explored, this research stands out for being a pioneer in characterizing its chemical composition, quantifying the contents of phenolic compounds and flavonoids, and analyzing its toxicological and mutagenic profile for the hydroalcoholic extract of embiratanha bark (EBHE). The results reveal a yield of 8.92%, also showing a high concentration of polyphenols. The total content of phenolic compounds reaches 24.26 mg GAE/g dry EBHE, while the amount of flavonoids reaches 16.84 mg QE/g dry EBHE. Phytocomponents such as catechin 7-arabinofuranoside, glycoside and loliolide were identified by LC-MS/MS analysis, the latter being identified for the first time in this species. Toxicity tests with cell lines (3T3, HEK293, VERO and BRL-3A) and Wistar rats showed that EBHE does not have toxic effects, and no signs of mutagenicity were observed in Drosophila melanogaster. With regard to oxidative stress, EBHE showed a reduction of about 50% in lipid peroxidation at doses of 2000 mg/kg (acute oral toxicity) and 100, 200 and 400 mg/kg (repeated dose toxicity). Despite the absence of changes in glutathione (GSH) levels in any of the assays, there was a significant increase in superoxide dismutase (SOD) activity at a dose of 400 mg/kg and in glutathione peroxidase (GPx) at doses of 100, 200 and 400 mg/kg, especially in the repeated dose test. This suggests a possible induction of SOD and GPx enzymes, reinforcing cell protection. In summary, the levels of EBHE tested did not demonstrate adverse effects, whether in in vitro or in vivo experiments, in acute or repeated dose exposures. Furthermore, the absence of mutagenicity confirms the viability of the traditional use of embiratanha. This highlights the importance of quality control to assess the safety, efficacy and validity of using medicinal plants, considering possible risks related to their chemical composition.
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In this context, the embiratanha (Pseudobombax parvifolium) an endemic species of the Caatinga recognized for its traditional use, particularly in cases of inflammatory processes linked to cellular oxidative stress. Although the biological and toxicological properties of this plant have been little explored, this research stands out for being a pioneer in characterizing its chemical composition, quantifying the contents of phenolic compounds and flavonoids, and analyzing its toxicological and mutagenic profile for the hydroalcoholic extract of embiratanha bark (EBHE). The results reveal a yield of 8.92%, also showing a high concentration of polyphenols. The total content of phenolic compounds reaches 24.26 mg GAE/g dry EBHE, while the amount of flavonoids reaches 16.84 mg QE/g dry EBHE. Phytocomponents such as catechin 7-arabinofuranoside, glycoside and loliolide were identified by LC-MS/MS analysis, the latter being identified for the first time in this species. Toxicity tests with cell lines (3T3, HEK293, VERO and BRL-3A) and Wistar rats showed that EBHE does not have toxic effects, and no signs of mutagenicity were observed in Drosophila melanogaster. With regard to oxidative stress, EBHE showed a reduction of about 50% in lipid peroxidation at doses of 2000 mg/kg (acute oral toxicity) and 100, 200 and 400 mg/kg (repeated dose toxicity). Despite the absence of changes in glutathione (GSH) levels in any of the assays, there was a significant increase in superoxide dismutase (SOD) activity at a dose of 400 mg/kg and in glutathione peroxidase (GPx) at doses of 100, 200 and 400 mg/kg, especially in the repeated dose test. This suggests a possible induction of SOD and GPx enzymes, reinforcing cell protection. In summary, the levels of EBHE tested did not demonstrate adverse effects, whether in in vitro or in vivo experiments, in acute or repeated dose exposures. Furthermore, the absence of mutagenicity confirms the viability of the traditional use of embiratanha. This highlights the importance of quality control to assess the safety, efficacy and validity of using medicinal plants, considering possible risks related to their chemical composition. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq A biodiversidade vegetal do Brasil oferece uma rica fonte de compostos bioativos com potencial fitoterapêutico. Neste contexto, a embiratanha (Pseudobombax parvifolium) uma espécie endêmica da Caatinga reconhecida por seu uso tradicional, particularmente em casos de processos inflamatórios ligados ao estresse oxidativo celular. Apesar das propriedades biológicas e toxicológicas dessa planta terem sido pouco exploradas, esta pesquisa se destaca por ser pioneira ao caracterizar sua composição química, quantificar os teores de compostos fenólicos e flavonoides, e analisar seu perfil toxicológico e mutagênico para o extrato hidroalcoólico das cascas de embiratanha (EBHE). Os resultados revelam um rendimento de 8,92%, ainda, evidenciando uma alta concentração de polifenóis. O conteúdo total de compostos fenólicos atinge 24,26 mg GAE/g EBHE seco, enquanto a quantidade de flavonoides chega a 16,84 mg QE/g EBHE seco. Fitocomponentes como a catequina 7- arabinofuranosídeo, glicosídeo e loliolide foram identificados por análises por LCMS/MS, sendo este último identificado pela primeira vez nessa espécie. Ensaios de toxicidade com linhagens celulares (3T3, HEK293, VERO e BRL-3A) e ratos Wistar mostraram que o EBHE não apresenta efeitos tóxicos, e não foi observado indicativos de mutagenicidade em Drosophila melanogaster. No que diz respeito ao estresse oxidativo, o EBHE apresentou redução de cerca de 50% na peroxidação lipídica em doses de 2000 mg/kg (toxicidade oral aguda) e 100, 200 e 400 mg/kg (toxicidade de dose repetida). Apesar da ausência de alterações nos níveis de glutationa (GSH) em nenhum dos ensaios, houve aumento expressivo na atividade da superóxido dismutase (SOD) na dose de 400 mg/kg e na glutationa peroxidase (GPx) nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg, especialmente no ensaio de dose repetida. Isso sugere possível indução das enzimas SOD e GPx, reforçando a proteção celular. Em resumo, os níveis de EBHE testados não demonstraram efeitos adversos, seja em experimentos in vitro ou in vivo, em exposições agudas ou de dose repetida. Além disso, a ausência de mutagenicidade confirma a viabilidade do uso tradicional da embiratanha. Isso destaca a importância do controle de qualidade para avaliar a segurança, eficácia e validade do uso de plantas medicinais, considerando possíveis riscos relacionados à sua composição química. 2023-09-15T22:32:58Z 2023-09-15T22:32:58Z 2023-07-21 doctoralThesis LOPES, Tiago Felipe de Senes. Caracterização química, avaliação toxicológica e aspectos préclínicos associados ao efeito protetor do extrato hidroalcoólico das cascas de Pseudobombax parvifolium (Malvaceae) sobre o estresse oxidativo. Orientador: Maria das Graças Almeida. 2023. 63f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54857 pt_BR Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

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