A formação em saúde coletiva sob o olhar docente

Introdução: O campo da Saúde Coletiva surgiu no Brasil na década de 1970, vinculado ao movimento sanitário, emergindo uma formação superior em saúde considerando os princípios do SUS. A formação deve proporcionar competências específicas, sobretudo, corroborar intervenções que visem as necessidad...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Nelo, Cecília Mayara Albino
Outros Autores: Lima, Jônia Cybele Santos
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54802
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Descrição
Resumo:Introdução: O campo da Saúde Coletiva surgiu no Brasil na década de 1970, vinculado ao movimento sanitário, emergindo uma formação superior em saúde considerando os princípios do SUS. A formação deve proporcionar competências específicas, sobretudo, corroborar intervenções que visem as necessidades da população e a realidade sanitária vivenciada. O ensino deve ser voltado às relações sociais, não deve ser visto apenas como transmissão de conteúdo. Objetivos: verificar a importância da formação em Saúde Coletiva na perspectiva do olhar docente, identificar as principais abordagens pedagógicas e averiguar a importância do estágio curricular nos cenários de práticas do SUS para a formação em Saúde Coletiva. Método: o estudo foi realizado com docentes efetivos e substitutos do curso de Saúde Coletiva da UFRN com aplicação de questionário semiestruturado, antecipadamente submetido ao CEP/HUOL. Os dados foram trabalhados com base na Análise de Conteúdo de Bardin, traçando categorias advindas dos enunciados contidos nos questionários, e as subcategorias, estabelecidas das respostas dos participantes. Resultados: A feminização da docência na área da saúde coletiva é uma realidade. Os docentes conheciam o Projeto Pedagógico do curso e sua importância. A maioria dos envolvidos possuem experiência profissional além docência. Constatou-se uma dicotomia entre a metodologia tradicional e a metodologia ativa utilizada pelos docentes em sala. Além disso, destacaram a qualificação docente, ótima estrutura curricular e eficiente interação ensino-serviço, porém a divergência de metodologias adotadas e o curso noturno são fragilidades existentes. Contudo, afirmam que o estágio supervisionado proporciona aos discentes excelentes vivências nos amplos cenários de práticas, além de ser uma janela para o mercado de trabalho. Conclusões: a experiência profissional antecedente à docência condiciona o docente a demonstrar na prática nos conteúdos trabalhados em aula, embora o ensino-aprendizagem em saúde ainda careça superar o modelo tradicional. A ação docente relacionada a formação profissional de universitários precisa ser uma demanda corresponsabilizada por todos.