Visão de enfermeiros sobre um protocolo de prevenção e tratamento de feridas

Objetivo: analisar a percepção dos enfermeiros sobre o protocolo de prevenção e tratamento de feridas utilizado na Atenção Primária à Saúde em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Materiais e método: trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 20 enfermeiras da...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Sampaio, Ana Tânia Lopes, Oliveira, Amanda Paulino de, Rodrigues, Maísa Paulino, Melo, Ricardo Henrique Vieira de, Vilar, Rosana Lúcia Alves de
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0003-4851-7511
Formato: article
Idioma:pt_BR
Publicado em: Avances En Enfermería
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54520
http://dx.doi.org/10.15446/av.enferm.v39n3.87104
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Descrição
Resumo:Objetivo: analisar a percepção dos enfermeiros sobre o protocolo de prevenção e tratamento de feridas utilizado na Atenção Primária à Saúde em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Materiais e método: trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 20 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, que fizeram uso regular do protocolo denominado Guia básico de prevenção e tratamento de feridas. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário e observação direta. Os dados foram analisados pela técnica de análise temática de conteúdo. Resultados:emergiram duas categorias: Percepção sobre o protocolo, que foi subdividida em sistematização do tratamento de feridas, satisfação profissional e internalização da visão integral; Mudanças efetivadas com a implantação do protocolo, que esteve relacionada com a aquisição de novos conhecimentos, com o aumento do percentual de cura e com a satisfação do usuário. A utilização do protocolo orientou a condução do tratamento, minimizando o sofrimento físicopsíquico e os impactos socioeconômicos aos usuários e a seus familiares. Conclusões: a implantação do protocolo permitiu a padronização das ações assistenciais no tratamento de pessoas com feridas. Evidenciaram-se a satisfação e a segurança na conduta no manejo das lesões, com aceleração dos processos de cicatrização, o que promoveu maior cuidado em saúde. Sugere-se a potencialização da assistência humanizada às pessoas com feridas para a valorização dos enfermeiros. A assistência sistematizada pode contribuir para uma maior adesão ao tratamento e para o fortalecimento das práticas desenvolvidas no território