Um estudo sobre os complexos convectivos de mesoescala na Bacia do Prata: avaliação com 26 anos de dados de satélites

Esta pesquisa teve o objetivo de estudar os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) que tiveram sua atuação na Bacia do Prata no período de dezembro a março (verão austral) entre 1983 e 2008 com a utilização dos dados do International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP) para determinar as...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Thiago Gonçalves da
Outros Autores: Gonçalves, Weber Andrade
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
CCM
JBN
MCC
LLJ
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53133
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Descrição
Resumo:Esta pesquisa teve o objetivo de estudar os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) que tiveram sua atuação na Bacia do Prata no período de dezembro a março (verão austral) entre 1983 e 2008 com a utilização dos dados do International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP) para determinar as condições físicas e fez-se uso também do ERA5 que a reanálise do European Centre for Medium-Range Weather Forecast (ECMWF) de quinta geração para a obtenção das condições morfológicas. Procurou-se comprovar a presença dos casos usando os critérios de Maddox (1980), e agregando a isso, houve a separação desses casos pela sua duração. Mediante ao que foi exposto, foram encontrados 86 casos que em média atendiam aos critérios. Para as características morfológicas, a divergência em altos níveis apresentou resultados interessantes, pois nos três estágios de vida, principalmente para CCM de longa duração, o indicativo de divergência em altos níveis ficou muito evidente. A umidade específica que apesar de que em média é maior em sistemas entre 6 e 9, ela não é fator primordial para que os complexos perdurem. Outro ponto que se destacou foi a influência dos Jatos de baixos níveis (JBN), em que foi possível notar a total influência (alimentação) que as ocorrências de CCM recebem dos JBN, o que se evidencia principalmente em casos com duração superior a 18 horas. Para as características físicas, os resultados são promissores, visto que são 26 anos de dados, em que se existem pouquíssimos trabalhos com esses dados e o primeiro na qual onde ocorre o estudo deste tipo de evento utilizando a divisão horária para averiguar o comportamento desde a gênese até a dissipação.