Discriminação genética no ambiente de trabalho.

A aplicação dos conhecimentos genéticos à medicina moderna possibilitou a detecção de enfermidades ainda antes do surgimento de sintomas, através dos chamados testes preditivos. A possibilidade de predizer a saúde futura de um indivíduo despertou, ainda no século passado, o interesse patronal dentro...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Andressa Lays Lopes
Formato: Animation
Idioma:pt_BR
Publicado em: Direito
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51672
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Descrição
Resumo:A aplicação dos conhecimentos genéticos à medicina moderna possibilitou a detecção de enfermidades ainda antes do surgimento de sintomas, através dos chamados testes preditivos. A possibilidade de predizer a saúde futura de um indivíduo despertou, ainda no século passado, o interesse patronal dentro das relações de emprego. O acesso irrestrito aos dados genéticos do trabalhador poderia conduzir a uma visão reducionista do ser humano, adstrita à sua condição genética. A consequência clara seria a discriminação laboral dos portadores de mutações genéticas e predisposição à doenças. O presente estudo se prestará a análise sobre a legitimidade da realização de testes preditivos sobre os empregados, uma vez que o genoma encontra-se na esfera mais íntima do ser humano e portanto, merece especial proteção normativa.