Efeitos da privação de sono associada ao uso de melatonina e cafeína sobre a aprendizagem latente em zebrafish (Danio rerio)

O sono é um comportamento conservado em todos os vertebrados e está diretamente relacionado a processos de consolidação e reorganização da memória e plasticidade neural. Os efeitos da privação do sono têm sido associados a déficits de cognição e aprendizagem. No zebrafish, assim como nos mamíferos,...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Matheus Neves de
Outros Autores: Luchiari, Ana Carolina
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51356
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Descrição
Resumo:O sono é um comportamento conservado em todos os vertebrados e está diretamente relacionado a processos de consolidação e reorganização da memória e plasticidade neural. Os efeitos da privação do sono têm sido associados a déficits de cognição e aprendizagem. No zebrafish, assim como nos mamíferos, a melatonina atua como um promotor do sono. No entanto, a exposição excessiva à luz na vigília prolongada suprime a liberação de melatonina, levando a um desequilíbrio na homeostase do sono. Além disso, a vigília prolongada reduz o desempenho do cérebro e as bebidas à base de cafeína são usualmente consumidas em busca de foco e atenção. Neste estudo, investigamos os efeitos de diferentes períodos de privação de sono na aprendizagem latente de indivíduos submetidos a exposição de melatonina (100nM/L) e cafeína (100mg/L). Para isso os animais foram treinados e testados em um labirinto, em uma tarefa de aprendizagem latente. Os resultados mostraram que a luz constante foi capaz de suprimir os efeitos soporíferos da melatonina exógena, prejudicando a aprendizagem e memória, à medida que aumentaram os dias de privação (7 e 14 dias). Nos grupos tratados com cafeína, os animais com menos tempo de privação de sono responderam melhor ao tratamento e apresentaram o maior número de acertos da tarefa e capacidade mnemônica, mas o contrário foi observado em animais em privação de sono prolongada. Assim, observamos que o desempenho animal em tarefas cognitivas depende do tempo de privação de sono, e que drogas psicoativas que melhoram o sono ou a atenção em tarefas especificas podem ajudar em situação de privação curta, mas não são eficientes em casos de privação prolongada de sono, cujos efeitos comportamentais são bastante prejudiciais. Palavras chave: Aprendizagem, memória, drogas psicoativas, estímulo social