Comportamento alimentar e estado nutricional de estudantes universitárias após flexibilização das medidas protetivas vivenciadas durante a pandemia da COVID-19

A pandemia da COVID-19 impactou de forma significativa diversos aspectos na vida das pessoas, sendo o isolamento e o distanciamento social apontados como fatores para mudanças no comportamento alimentar e no estado nutricional dos indivíduos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da pandemi...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lima, Camila Fernandes
Outros Autores: Freitas, Fernanda da Fonseca
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50885
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Descrição
Resumo:A pandemia da COVID-19 impactou de forma significativa diversos aspectos na vida das pessoas, sendo o isolamento e o distanciamento social apontados como fatores para mudanças no comportamento alimentar e no estado nutricional dos indivíduos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da pandemia da COVID-19 sobre o comportamento alimentar e estado nutricional de universitárias, após a flexibilização das medidas protetivas contra o vírus. A pesquisa ocorreu em duas etapas, sendo a primeira realizada antes da pandemia e a segunda após a flexibilização das medidas protetivas. As participantes responderam aos questionários sociodemográficos e sobre o retorno às atividades presenciais e o uso de máscaras. O comportamento alimentar foi avaliado por meio do questionário Three Factor Eating Questionnaire - R21 e o peso foi autorrelatado em ambas as etapas. Participaram do estudo 46 estudantes, das quais 42 (91,3%) retornaram às atividades presenciais. Observou-se um aumento significativo do Índice de Massa Corporal (IMC), e o descontrole alimentar e a restrição cognitiva apresentaram-se significativamente menores após a flexibilização das medidas protetivas da COVID-19. Estes achados sugerem que os resultados positivos encontrados no estudo se deram pelo retorno das estudantes para suas residências e ao convívio familiar, durante o período pandêmico, o que pode ter contribuído para a melhora do comportamento alimentar, que se manteve mesmo após o retorno às atividades presenciais.