O turista brasileiro no contexto da crise sanitária de Covid-19
No contexto de uma grave crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19 e ainda sem iniciar a vacinação da população, constatou-se a retomada do fluxo de turismo doméstico no Brasil, a partir de setembro de 2020. Compreender a necessidade de as pessoas viajarem em uma conjuntura tão adversa mot...
Na minha lista:
| Principais autores: | , , , , , |
|---|---|
| Formato: | article |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
Formação
|
| Assuntos: | |
| Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49214 |
| Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
| Resumo: | No contexto de uma grave crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19 e ainda sem iniciar a vacinação da população, constatou-se a retomada do fluxo de turismo doméstico no Brasil, a partir de setembro de 2020.
Compreender a necessidade de as pessoas viajarem em uma conjuntura tão adversa motivou a realização dessa pesquisa, tendo como objetivo contribuir para a compreensão da dinâmica do turismo diante da crise sanitária, gerada pela pandemia da covid-19, na qual o foco de análise são os/as turistas brasileiros/as. Assim, foi elaborado e aplicado um instrumento de coleta de dados no Google Forms, contemplando as principais variáveis que permitissem descrever o perfil e as atitudes das pessoas que viajaram a lazer durante a pandemia da covid-19 no Brasil, no período entre abril de 2020 e fevereiro de 2021. Dentre os resultados da pesquisa, observa-se que a principal motivação que levou os respondentes a viajar foi o “desejo de descanso, lazer e entretenimento”, seguido da “necessidade/desejo de sair do ambiente doméstico”, atendendo à subjetividade de ruptura com o cotidiano, que durante uma pandemia pode ser ainda mais estressante. Verificou-se a preocupação em relação à contaminação pelo coronavírus, porém, isso não foi impeditivo à viagem dentro das normas de proteção sanitária, sobretudo ao optar pelo deslocamento em veículo particular ou alugado, a ambientes naturais ou menos urbanizados, em que aglomerações poderiam ser evitadas, na perspectiva de uma sensação de segurança, modelo que se aproxima do olhar romântico do turista, praticado por turistas com maior renda. |
|---|