Covid-19 e as consequências na alimentação e no estado nutricional de adolescentes: uma revisão narrativa

São considerados adolescentes pessoas que possuem idade entre 12 e 18 anos. Essa fase é marcada por várias transformações, tomada de decisões e mudanças de hábitos, incluindo os alimentares. Nesse período, é comum uma maior ingestão de alimentos calóricos com baixo teor de nutrientes, acarretando, m...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Wanna Wanna Ingrid Raissa Xavier da
Outros Autores: Medeiros, Gidyenne Gidyenne Christine Bandeira Silva de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48789
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Descrição
Resumo:São considerados adolescentes pessoas que possuem idade entre 12 e 18 anos. Essa fase é marcada por várias transformações, tomada de decisões e mudanças de hábitos, incluindo os alimentares. Nesse período, é comum uma maior ingestão de alimentos calóricos com baixo teor de nutrientes, acarretando, muitas vezes, em doenças, como a obesidade, diabetes ou até mesmo a desnutrição. É notório que os adolescentes não estão isentos de situações perturbadoras, dentre elas, no momento presente, a contaminação pela COVID-19 e suas consequências, não só para quem contrai o vírus, mas também para aqueles que viveram o isolamento social durante a pandemia, inclusive os adolescentes. A ansiedade provocada pelo confinamento está, muitas vezes, associada a uma alteração na alimentação, fazendo com que sejam feitas escolhas errôneas, gerando uma compulsão e afetando a saúde desses jovens. Isso exposto, ter uma alimentação saudável e a prática de atividade física tornam-se ainda mais relevante na promoção da saúde e consequentemente prevenção de doenças e seus agravos, logo, é de suma importância acompanhar o estado de saúde dos adolescentes, através das suas escolhas alimentares e alterações no seu comportamento mediante alguma condição de estresse. O objetivo do presente estudo foi avaliar a interferência do isolamento social, juntamente com as possíveis alterações resultantes da pandemia provocado pela COVID-19 nas escolhas alimentares e no estado nutricional dos adolescentes brasileiros. Foi realizada uma pesquisa em forma de revisão bibliográfica, em sites de buscas como o Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e Web of Science, para avaliar trabalhos com conteúdo relacionados ao objetivo do estudo.Sendo descartados os materiais correspondentes a teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso, além de trabalhos que não envolverem o público adolescente ou que não consideraram, no seu desenvolvimento, as variáveis de interesse, os documentos incluídos apresentaram uma discussão acerca do tema ou algum assunto semelhante. Para consumar e contribuir com uma maior eficácia na pesquisa, foi feitauma inspeção em páginas governamentais referentes ao assunto do estudo, como os da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz. Os achados foram observados e revisados, para conhecer qual poderia ser selecionado e qual estudo precisou ser excluído, com o intuito de evitar ao máximo o acúmulo de documentos desnecessários, sendo sempre priorizados aqueles os quais abordaram de forma mais fidedigna o tema em questão. Os dados, após verificados e selecionados, foram dispostos e reunidos com a finalidade de realizar uma análise comparativa das informações que puderam ser aproveitadas, além de ter avaliação de possíveis contradições entre os achados, sendo feita a resolução do problema evitando transtornos futuros na conclusão da pesquisa, para que, dessa forma, torná-la de mais fácil compreensão. Em relação aos resultados, foi observado que houve sim, alterações nas escolhas alimentares e no comportamento alimentar dos adolescentes durante a pandemia da COVID-19, acarretando em aumento de peso e afetando o estado nutricional. Além disso, houve aumento do sedentarismo provocado pelo confinamento e ausência de atividade física, assim como um maior tempo gasto com telas, o que esteve diretamente associado à uma alimentação não adequada, outro aspecto relevante foi os relatos de ansiedade e outros transtornos, entre eles, os alimentares, afetando a rotina e saúde dos adolescentes. Em suma, foi concluído que o isolamento social e a pandemia da COVID-19, afetaram nas escolhas alimentares e no estado nutricional dos adolescentes, ademais, é necessário materiais que abordem o tema em questão para uma análise mais aprofundada.