Consumo alimentar de vitamina e em população idosa: estudo Brazuca Natal

Os idosos apresentam perda funcional, problemas psicossociais e alterações no consumo, digestão e absorção de alimentos que podem contribuir para deficiências nutricionais, como a deficiência de vitamina E, nutriente antioxidante essencial na fase do envelhecimento. Ainda há poucas pesquisas envolve...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Graciele Eloise Alves
Outros Autores: Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48655
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Descrição
Resumo:Os idosos apresentam perda funcional, problemas psicossociais e alterações no consumo, digestão e absorção de alimentos que podem contribuir para deficiências nutricionais, como a deficiência de vitamina E, nutriente antioxidante essencial na fase do envelhecimento. Ainda há poucas pesquisas envolvendo a análise do consumo de vitamina E na população senil, sendo importante essa investigação visto que sua ingestão inadequada é um indicador precoce e pré-patológico da deficiência. Assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar a ingestão dietética de vitamina E da população de idosos residentes na cidade de Natal-RN. A pesquisa foi um recorte do estudo Brazuca Natal, o qual coletou dados de 186 idosos residentes nos distritos Norte, Sul, Leste e Oeste. A análise do consumo alimentar e dietético foi realizada por meio de dois recordatórios 24 horas, com intervalos de tempo entre 30 e 45 dias entre eles, utilizando o software GloboDiet. Após a correção da variabilidade intra e interpessoal do consumo, bem como o ajuste pela energia total pelo Multiple Source Method (MSM), foi utilizada a estimated average requirement (EAR) de 12 mg/dia como ponto de corte para avaliação do consumo de vitamina E. O consumo foi comparado segundo faixa etária, renda e zona de moradia, adotando-se p ≤ 0,05 como significativo. A maioria dos idosos entrevistados tinha renda abaixo de 1 salário mínimo per capita, sendo 63,4% deles com idade ≥ 70 anos. O consumo médio de vitamina E pela população estudada foi 4,23 mg/dia, estando 100% dos indivíduos com consumo abaixo da EAR. A média de consumo de vitamina E não apresentou diferenças significativas entre os grupos de idade (p=0,70), sexo (p=0,92), renda (p=0,15) e zona de moradia (p=0,28). Diante do baixo consumo de vitamina E, nenhum idoso residente em Natal-RN atingiu o recomendado para a idade. Provavelmente esse resultado está associado aos alimentos fontes de vitamina E serem onerosos e não haver o hábito alimentar da sua ingestão. Assim, é importante a elaboração de políticas públicas relacionadas à garantia de acesso à renda, somadas a estratégias de vigilância nutricional, para análise situacional de cada distrito.