AGROTÓXICOS: contexto, aplicabilidade e toxicidade dos ingredientes ativos mais utilizados no Brasil

Este estudo objetivou apresentar o panorama da utilização de agrotóxicos no Brasil, através de sua legislação, aplicabilidade e toxicidade, evidenciando os ingredientes ativos (IA) mais utilizados no país. Para tanto foi realizada por meio de revisão narrativa um levantamento de dados a partir de ar...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Cavalcante, Izabela Loiola Pessoa Cavalcante
Outros Autores: Neves, Renata Alexandra Moreira
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48637
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:Este estudo objetivou apresentar o panorama da utilização de agrotóxicos no Brasil, através de sua legislação, aplicabilidade e toxicidade, evidenciando os ingredientes ativos (IA) mais utilizados no país. Para tanto foi realizada por meio de revisão narrativa um levantamento de dados a partir de artigos científicos, livros e documentos que atenderam a pergunta norteadora: como funciona o mercado brasileiro de agrotóxicos, sua legislação, e os principais aspectos toxicológicos dos Ingredientes Ativos mais comercializados no Brasil? Os dados foram organizados a partir da perspectiva histórica, a consolidação legislativa, o mercado brasileiro, riscos da utilização dos agrotóxicos, e principais características químicas, agronômicas e toxicológicas dos IA mais utilizados. A partir dessa análise de dados pode se perceber que ao longo da história a utilização de agrotóxicos passou a ser um fator rentável ao mercado, tornando sua utilização altamente difundida em todo território brasileiro. Foram identificados como os agrotóxicos mais utilizados o glifosato, o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e o Mancozebe, todos com estudos demonstrando diversos efeitos toxicológicos a saúde humana e ao meio ambiente, o que remete a uma regulação cada vez mais permissiva quanto à liberação e utilização desses produtos. Por fim, esta revisão aponta para a necessidade de mais estudos voltados à toxicidade aguda e crônica em humanos para maior embasamento de órgãos reguladores e consequentemente uma aplicabilidade mais segura.