Avaliação da pegada ecológica da alimentação: uma revisão narrativa.

Os desafios da produção de alimentos para atender a população mundial, bem como suprir as necessidades ocasionadas pelas mudanças dos hábitos alimentares e estilo de vida da população do século XXI representam grandes obstáculos e colocam em riscos os recursos ecológicos do planeta devido aos impact...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lima, Cleantho Guilherme Galvão de
Outros Autores: Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48391
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Descrição
Resumo:Os desafios da produção de alimentos para atender a população mundial, bem como suprir as necessidades ocasionadas pelas mudanças dos hábitos alimentares e estilo de vida da população do século XXI representam grandes obstáculos e colocam em riscos os recursos ecológicos do planeta devido aos impactos ambientais ocasionados pelos sistemas alimentares vigentes. Dessa forma, indicadores ambientais demonstram sua importância à medida em que possibilitam uma análise dos impactos ocasionados a partir da ação humana, possibilitando ações de mitigação e escolhas de hábitos alimentares mais sustentáveis. O presente estudo tem como objetivo discorrer sobre impactos ambientais da alimentação e dos sistemas alimentares a partir da pegada ecológica. A metodologia consistiu na elaboração de uma revisão de literatura do tipo narrativa a partir da pesquisa de artigos nas bases de dados ScienceDirect, Scielo, lilacs e PubMed e Google Acadêmico, além de relatórios técnicos, livros e documentos oficiais utilizando as palavras-chave ecological footprint (pegada ecológica), food consumption (consumo alimentar), environmental impact (impacto ambiental), sustainable diet (dieta sustentável). A partir dos resultados encontrados, observa-se que os hábitos alimentares atuais, principalmente o consumo de alimentos de origem animal de criação intensiva, representam graves problemas ao meio ambiente. Cidades como São Paulo, Natal e Campo Grande apresentaram pegada ecológica da alimentação de 2,14, 1,92 e 1,41 gha per capita, respectivamente. Já em cidades do mediterrâneo (Valeta, Atenas, Genoa, Marselha, Roma, Barcelona, Tessalônica, Valência, Telavive, Veneza, Palermo, Nápoles, Istambul, Tunes, Esmirna, Cairo, Antália, Alexandria e Tirana) foi encontrada pegada ecológica média de 1,15 gha/cap. Portanto, é evidente que os sistemas alimentares, baseados principalmente na alta produtividade e monocultura, utilizam os recursos naturais acima do que a natureza pode oferecer sem comprometer as gerações futuras.