Associação entre as respostas afetivas e hemodinâmica cerebral durante o exercício

Recentemente, a percepção de afeto tem ganhado grande importância na área da psicologia da atividade física como um meio promissor para o combate da inatividade física. Têm-se sugerido que o córtex prefrontal exerce papel importante para a percepção e manutenção das respostas afet...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Nascimento, Paulo Henrique Duarte do
Outros Autores: Elsangedy, Hassan Mohamed
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47958
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Descrição
Resumo:Recentemente, a percepção de afeto tem ganhado grande importância na área da psicologia da atividade física como um meio promissor para o combate da inatividade física. Têm-se sugerido que o córtex prefrontal exerce papel importante para a percepção e manutenção das respostas afetivas. Adicionalmente, sabe-se que o exercício altera a atividade cerebral, no entanto investigações sobre a assimetria frontal e comportamento hemodinâmico do córtex prefrontal durante o exercício ainda não são compreendidas. Objetivo: Analisar o comportamento hemodinâmico e assimetria do córtex pré-frontal durante o exercício e verificar a sua relação com as respostas afetivas. Métodos:12 homens reportadamente saudáveis foram submetidos a um teste incremental máximo (carga inicial de 20W, incremento de 25W.min-1), durante o qual avaliou-se as respostas afetivas, percepção subjetiva de esforço, frequência cardíaca e consumo de oxigênio em cada estágio. Adicionalmente, dois optodos da espectroscopia de infravermelho próxima foram posicionados sobre a região de FP1 e FP2 para avaliação hemodinâmica cerebral durante o teste. A análise estatística foi realizada utilizando-se um teste de correlação parcial para controle por possíveis variáveis de confusão.Resultados:A oxigenação cerebral apresentou um aumento de acordo com a intensidade do exercício (p < 0.05), mas não houve diferenças entre os hemisférios. Houve uma correlação negativa entre oxigenação e afeto (rs > .644, p < .05), quando controlada pela variável de confusão (intensidade), não houve correlação entre afeto e oxigenação (ps > 0.05), quando dividido por faixas de intensidade, as correlações negativas diminuíram com o aumento da intensidade. Conclusão: Não houve associação positiva entre a oxigenação do córtex prefrontal e a percepção de prazer durante o 6 exercício. Além disso, a oxigenação do córtex prefrontal aumenta de acordo com a intensidade, de forma similar em ambos hemisférios.