Associação do status de vitamina D com o perfil metabólico e a exposição solar em adolescentes com excesso de peso.
Introdução: A hipovitaminose D tem sido considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, e a sua relação com a obesidade e alterações metabólicas tem sido descrita na literatura. O excesso de peso e a baixa exposição solar são considerado fatores relacionados a baixas concentrações de vi...
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Formato: | bachelorThesis |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45877 |
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Resumo: | Introdução: A hipovitaminose D tem sido considerada um problema de saúde pública em todo
o mundo, e a sua relação com a obesidade e alterações metabólicas tem sido descrita na
literatura. O excesso de peso e a baixa exposição solar são considerado fatores relacionados a
baixas concentrações de vitamina D, e podem estar relacionados aos fenótipos da Obesidade
Metabolicamente Saudável (OMS) e Obesidade Metabolicamente Adversa (OMA). Objetivo:
Verificar a associação do status de vitamina D com a OMS, OMA e a exposição solar em
adolescentes residentes no nordeste brasileiro considerada uma região ensolarada do Brasil.
Metodologia: Estudo transversal, realizado com 167 adolescentes (10-19 anos), diagnosticados
com sobrepeso e obesidade, atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Hospital
Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUOL-UFRN).
Analisados dados antropométricos (peso, estatura, índice de massa corporal-IMC), dados de
pressão arterial, dados bioquímicos (triglicerídeos-TG, High Density Protein-HDL, glicemia e
Homeostasis Model Assesssement of Insulin HOMA-IR), proteína C-reativa (PCR), atividade
física (escore de atividade física, atividade física exposto ao sol), uso de protetor conforme o
trabalho solar, exposição solar e fototipo de pele. A 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) foi
analisada pelo método de quimioluminescência. Os adolescentes foram agrupados de acordo
com as concentrações de 25(OH)D em “suficientes” (≥30ng/mL) e “hipovitaminose D”
(<30ng/mL). Classificação de OMS e OMA foi realizada conforme proposto por Damanhoury
et al. (2018). Teste de normalidade dos dados aplicado o teste Shapiro-Wilk (nível de
significância de α=0,05). Para verificar diferença estatística das variáveis qualitativas foi
utilizado o Teste exato de fisher (nível de significância de α=0,05). Resultados: A amostra final
foi composta por 154 adolescentes, média de idade de 11,58 anos, e 52,60% de meninos. A
concentração média da vitamina D foi de 31,45±10,07 com um coeficiente de variação médio
no grupo OMS (25,28%). Registramos que 15,59% dos adolescentes apresentam perfil OMS e
84,41% perfil OMA, com maior frequência de meninas no grupo OMS com diferença estatística
significativa (p=0,014). Verificamos que a maioria dos adolescentes da amostra (92,86%), eram
inativos na realização de atividade física. O fototipo de pele mais comum no grupo OMS foi o
III, e o IV no grupo OMA (p=0,0001). Conclusão: Os adolescentes OMS e OMA apresentam
concentrações de vitamina D e exposição solar semelhantes. Os adolescentes OMS são maioria
meninas, apresentam o fototipo de pele mais claro e não fazem utilização de protetor solar. |
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