Lugar de duna, de rio e de gente: plano popular urbanístico para a comunidade da África, Redinha, Natal-RN

A comunidade da África é um assentamento informal localizado ao norte do bairro da Redinha, Região Administrativa Norte do Município de Natal, reconhecida como Área Especial de Interesse Social (AEIS), pelo Plano Diretor do município em vigor. Por se tratar de um território de origem informal, a Áfr...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Barros, Juliana Silva
Outros Autores: Brasil, Amíria Bezerra
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45831
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Descrição
Resumo:A comunidade da África é um assentamento informal localizado ao norte do bairro da Redinha, Região Administrativa Norte do Município de Natal, reconhecida como Área Especial de Interesse Social (AEIS), pelo Plano Diretor do município em vigor. Por se tratar de um território de origem informal, a África ocupa áreas ambientalmente frágeis, carece de infraestrutura urbana e possui precariedades habitacionais. Devido a essas características, a comunidade foi selecionada para receber diversas ações de melhorias habitacionais e urbanização, incluindo um processo de regularização fundiária, contudo essas intervenções foram limitadas para reverter o cenário de vulnerabilidade social e desigualdade socioespacial. Diante desse contexto, estrutura-se a questão norteadora deste trabalho: Como um plano popular urbanístico traduz as necessidades e pautas da comunidade da África e articula os métodos utilizados pelo campo da assessoria técnica? A partir disso, é construído o objeto de estudo que busca trabalhar o plano popular urbanístico relacionado às dimensões socioambientais, às necessidades e pautas da comunidade da África e às estratégias de participação social em experiências de Assessoria Técnica. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é propor um plano popular urbanístico para a comunidade da África a nível de diretrizes e ações, considerando suas características socioambientais, necessidades e pautas dos moradores e explorando metodologias de participação social. Para alcançar esse propósito, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: conhecer metodologias participativas a partir do trabalho desenvolvido pelas Assessorias Técnicas em Arquitetura e Urbanismo em experiências de urbanização de favelas; reconhecer as necessidades e pautas da Comunidade, bem como as especificidades do território, considerando metodologias participativas; formular diretrizes e ações, respeitando as diversidades e particularidades do território e as demandas dos moradores. Por fim, a pesquisa se justifica a partir do entendimento de que existem projetos de urbanização de favelas que adotam modelos insuficientes e/ou inadequados para sanar os problemas ambientais, de precariedade habitacional e de infraestrutura urbana, assim, este trabalho busca desenvolver um plano popular utilizando metodologias de assessoria técnica para comunidades, por meio de soluções urbanísticas que dialogam com os moradores e também com as especificidades do território.