Édipo Rei: tradução, transmissão, recepção

A tragédia grega Édipo Rei, escrita por Sófocles, em torno dos anos 427 a.C., promoveu, ainda no mundo clássico, por intermédio de Aristóteles, Platão e Plutarco, efeitos os mais imediatos. É certo que essa narrativa, escrita em versos, também mobilizou, na modernidade, conceitos fundantes em difere...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Albuquerque Júnior, Durval Muniz de Albuquerque (org.), Lima, Hozanete (org.)
Formato: book
Idioma:pt_BR
Publicado em: EDUFRN
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45771
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Descrição
Resumo:A tragédia grega Édipo Rei, escrita por Sófocles, em torno dos anos 427 a.C., promoveu, ainda no mundo clássico, por intermédio de Aristóteles, Platão e Plutarco, efeitos os mais imediatos. É certo que essa narrativa, escrita em versos, também mobilizou, na modernidade, conceitos fundantes em diferentes campos de saber. O presente livro é composto de textos que foram, originalmente, apresentados em conferências no ciclo de debate Édipo Rei – Transmissão, Tradução, Recepção, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nos dias 03 e 04 de dezembro de 2018. Nesse evento, estudiosos de áreas diversas (re)apresentaram o texto de Sófocles sob trajetos os mais variados, reencontrando neles as vozes de grandes pensadores, a exemplo de Aristóteles, Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Claude LéviStrauss, Friedrich Hölderlin, Michel Bréal e José Saramago. Todos eles acolheram Édipo Rei, tomando-o como cena enunciativa fundante de discursividades sobre a linguagem e a subjetividade. Este livro é, portanto, desenhado pelo olhar da interdisciplinaridade e, sobretudo, pelos efeitos que a obra clássica produziu e ainda produz no mundo contemporâneo. Esperamos que cada leitor, de modo particular, encontre, aqui, um espaço para considerar não apenas possibilidades de ler o próprio texto de Sófocles sob um ponto de vista acadêmico e científico, mas como um acontecimento que celebra, acima de tudo, Édipo rei como obra de arte que é contemporânea a cada vez que a relemos, pois, como afirma Foucault, “ ‘Édipo rei’ trata, antes de tudo, do ‘ser humano’ ”