Caracterização físico-mecânica e ambiental de cerâmica estrutural com imobilização do íon manganês

Neste trabalho a adição do íon manganês bivalente a uma massa argilosa do Estado do Rio Grande do Norte foi estudada a fim de avaliar a viabilidade das peças sinterizadas para uso em cerâmica estrutural. A matéria-prima cerâmica foi caracterizada por análise química (FRX) e difratometria de raios-...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Melo, Marcus Antonio de Freitas, Câmara, Ana Paula Costa, Medeiros, Leonardo Coutinho de, Macedo, Daniel Araújo de, Galdino, José Nildo, Melo, Dulce Maria de Araújo
Formato: article
Idioma:pt_BR
Publicado em: Cerâmica Industrial
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45406
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Descrição
Resumo:Neste trabalho a adição do íon manganês bivalente a uma massa argilosa do Estado do Rio Grande do Norte foi estudada a fim de avaliar a viabilidade das peças sinterizadas para uso em cerâmica estrutural. A matéria-prima cerâmica foi caracterizada por análise química (FRX) e difratometria de raios-X (DRX). Assim, o íon metálico foi adicionado na forma de soluções aquosas nas concentrações de 100, 150 e 200 mg/L. Os corpos de prova obtidos por extrusão e sinterizados entre 850 e 1150 °C foram caracterizados por ensaios de solubilidade. As propriedades tecnológicas avaliadas foram: retração linear de queima, absorção de água, porosidade aparente, massa específica aparente e tensão de ruptura à flexão em três pontos. Propriedades como porosidade aparente e absorção de água não apresentaram variações significativas em função da concentração do íon manganês. Por outro lado, a tensão de ruptura à flexão cresce com o aumento da temperatura independente da concentração do íon. Quanto aos resultados, foi possível identificar que a cerâmica com imobilização do íon manganês nas concentrações entre 100 e 200 mg/L é adequada para a fabricação de diversos produtos cerâmicos, tais como tijolo maciço e revestimento semi-poroso, sem oferecer risco ao meio ambiente