Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para reabilitação cardíaca
As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os cardiopatas podem apresentar eventos adv...
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Formato: | Dissertação |
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Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45212 |
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ri-123456789-452122022-05-02T15:41:33Z Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para reabilitação cardíaca Sena, Giuliana de Souza Bruno, Selma Sousa http://lattes.cnpq.br/2880235949391533 http://lattes.cnpq.br/4056770607573210 Souza, Gerson Fonseca de 81302886487 http://lattes.cnpq.br/4740282646990054 Ferezini, Joceline Cassia http://lattes.cnpq.br/7269633182667176 Cruz, Nicole Soares Oliver http://lattes.cnpq.br/1732294822736974 Doenças cardiovasculares Reabilitação cardíaca Terapia por exercício Medição de risco As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os cardiopatas podem apresentar eventos adversos associados ao exercício. Diante disso, é indispensável realizar a estratificação de risco desses pacientes antes de iniciar o programa de RC. O objetivo do nosso estudo foi analisar o risco prognóstico e de eventos adversos de pacientes que foram tratados em programa de RC. Trata-se de um estudo retrospectivo com relação a estratificação de risco de pacientes encaminhados para RC no Setor de Reabilitação Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE HUOL. O risco cardiovascular foi analisado de acordo com a recomendação para TECP publicada pela AHA (2012), que estratifica as variáveis do TECP através de cores: verde (melhor prognóstico), amarelo, laranja e vermelho (pior prognóstico). Para essa classificação, utilizamos as variáveis dos testes de físicos pré e pós RC dos nossos pacientes, e a análise estatística foi realizada através do software (IBM SPSS versão 22.0). A maioria dos nossos pacientes foram classificados de forma didática como risco moderado pré-RC (78,6%) e pós-RC (64,3%), pois apresentaram mais de uma variável do teste nas cores amarelo, laranja e/ou vermelho. A média do VE/VCO2 slope foi de 35,2±9,4 na admissão dos pacientes, sendo estratificada na cor laranja. Esse valor reduziu após o período de RC e alterou a classificação da variável para amarelo. O VO2 pico teve média maior que 20.0ml.kg-1 .min-1 , sendo classificado na cor verde. E ainda apresentou correlação moderada e positiva com o tempo de teste tanto pré-RC (0,53/p=0,00) quanto pósRC (0,60/p=0,01). Portanto, concluímos que nossos pacientes foram admitidos com um risco progressivamente maior nos próximos anos, e melhoraram a estratificação após o período de RC, o que indica a importância do nosso programa de exercícios. E ao identificarmos variáveis relacionadas com as métricas da estratificação utilizada, mostramos que outras variáveis devem ser consideradas durante a avaliação do risco do paciente com DCV. 2021-12-06T23:24:07Z 2021-12-06T23:24:07Z 2020-11-05 masterThesis SENA, Giuliana de Souza. Estratificação de risco prognóstico e fatores associados em pacientes encaminhados para reabilitação cardíaca. 2020. 44f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45212 pt_BR Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA |
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Doenças cardiovasculares Reabilitação cardíaca Terapia por exercício Medição de risco |
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As doenças cardiovasculares (DCV) alteram a capacidade física dos pacientes, além de
contribuírem para o aumento de despesas com saúde. A reabilitação cardíaca (RC) é
reconhecida como instrumento importante desse processo. No entanto, durante essa prática, os
cardiopatas podem apresentar eventos adversos associados ao exercício. Diante disso, é
indispensável realizar a estratificação de risco desses pacientes antes de iniciar o programa de
RC. O objetivo do nosso estudo foi analisar o risco prognóstico e de eventos adversos de
pacientes que foram tratados em programa de RC. Trata-se de um estudo retrospectivo com
relação a estratificação de risco de pacientes encaminhados para RC no Setor de Reabilitação
Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes – CORE HUOL. O risco cardiovascular foi
analisado de acordo com a recomendação para TECP publicada pela AHA (2012), que
estratifica as variáveis do TECP através de cores: verde (melhor prognóstico), amarelo, laranja
e vermelho (pior prognóstico). Para essa classificação, utilizamos as variáveis dos testes de
físicos pré e pós RC dos nossos pacientes, e a análise estatística foi realizada através do
software (IBM SPSS versão 22.0). A maioria dos nossos pacientes foram classificados de
forma didática como risco moderado pré-RC (78,6%) e pós-RC (64,3%), pois apresentaram
mais de uma variável do teste nas cores amarelo, laranja e/ou vermelho. A média do VE/VCO2
slope foi de 35,2±9,4 na admissão dos pacientes, sendo estratificada na cor laranja. Esse valor
reduziu após o período de RC e alterou a classificação da variável para amarelo. O VO2 pico
teve média maior que 20.0ml.kg-1
.min-1
, sendo classificado na cor verde. E ainda apresentou
correlação moderada e positiva com o tempo de teste tanto pré-RC (0,53/p=0,00) quanto pósRC (0,60/p=0,01). Portanto, concluímos que nossos pacientes foram admitidos com um risco
progressivamente maior nos próximos anos, e melhoraram a estratificação após o período de
RC, o que indica a importância do nosso programa de exercícios. E ao identificarmos variáveis
relacionadas com as métricas da estratificação utilizada, mostramos que outras variáveis
devem ser consideradas durante a avaliação do risco do paciente com DCV. |
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