Educação de jovens e adultos, pandemia da COVID-19 e tecnologias digitais: estudo de caso em uma escola municipal

Partindo de um estudo de caso na Escola Municipal Joaquim Boaventura do Nascimento (EMJBN), localizada no munícipio de Tenente Ananias/RN), esta pesquisa teve como objetivo analisar o uso das tecnologias digitais na Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante a Pandemia da Covid-19. Para isso, foram...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silvestre, Maria Daniele da Silva
Outros Autores: Lopes, Pedro Isaac Ximenes
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44735
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Descrição
Resumo:Partindo de um estudo de caso na Escola Municipal Joaquim Boaventura do Nascimento (EMJBN), localizada no munícipio de Tenente Ananias/RN), esta pesquisa teve como objetivo analisar o uso das tecnologias digitais na Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante a Pandemia da Covid-19. Para isso, foram realizadas revisão de literatura sobre o impacto das tecnologias na sociedade atual, análise documental do Projeto Político-Pedagógico, estudo de campo e entrevista com Coordenadora da EJA e duas professoras que lecionam na modalidade. Os dados coletados constaram que, não obstante os avanços das tecnologias digitais e do necessário exercício da cidadania por meio do letramento digital, nenhuma ação por meio de ferramentas digitais foi traçada para a modalidade da EJA na EMJBN. A causa foi atribuída ao perfil do público, considerado idoso e com dificuldades de acesso e uso das tecnologias. Foram apontados obstáculos para aquisição de equipamentos digitais em decorrência da vulnerabilidade econômica dos educandos. Como alternativa, foi praticada apenas a entrega de atividades impressas na residência do estudante. A interação para dúvidas, que deveria ser por aplicativo de mensagens, não obteve êxito. Diante disso, foi possível concluir que as dificuldades dos estudantes da EMJBN foram muito além da suspensão das aulas presenciais, pois, além de fazerem parte do principal grupo de risco de infecção pela Covid-19, não possuem poder econômico para acesso às tecnologias, estando em condição de exclusão digital.