Estágio na educação infantil: memórias autobiográficas
A memória autobiográfica quando refletida permite o reconhecimento dos atores envolvidos na sua construção e o diálogo das vozes que se entrelaçam na experiência dos sujeitos, coexistindo de modo a se tornarem uma única voz que se ressignifica e se eterniza. Nesse contexto, o presente memorial forma...
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| Autor principal: | |
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| Outros Autores: | |
| Formato: | bachelorThesis |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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| Assuntos: | |
| Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44711 |
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| Resumo: | A memória autobiográfica quando refletida permite o reconhecimento dos atores envolvidos na sua construção e o diálogo das vozes que se entrelaçam na experiência dos sujeitos, coexistindo de modo a se tornarem uma única voz que se ressignifica e se eterniza. Nesse contexto, o presente memorial formativo objetiva refletir acerca dos saberes específicos da ação docente na Educação Infantil co-construídos a partir do Estágio Supervisionado na Educação Infantil do Núcleo de Educação da Infância, Colégio de Aplicação, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, NEI-CAp/UFRN. O estudo promoveu o encontro entre a
ação pedagógica forjada na inexperiência da autora e os fundamentos teóricos que consolidam as práticas pedagógicas, sustentadas na aplicação da teoria aliada à prática de ensino. Organizado em seções descritivas e conceituais, as memórias e experiências educativas relatadas dialogam com pressupostos teóricos que versam sobre: o memorial formativo (CÂMARA; PASSEGGI, 2012); a infância e a instituição de Educação Infantil (DAHLBERG; MOSS, 2003), (PINTO; SARMENTO, 1997); a articulação entre a teoria e a prática
pedagógica (PIMENTA; LIMA, 2006); o pedagogo e a educação de crianças (LIBÂNEO, 2001), (BRASIL, 2006), (ARCE,2001); a formação docente (PIMENTA, 1999), (NÓVOA, 1992) e o pensamento reflexivo (DORIGON; ROMANOWSKI, 2008) e, sobretudo, o ensinar/aprender na Educação Infantil - EI - que valoriza o ser criança, atendendo as necessidades que são próprias da primeira infância, pautados ainda nas reflexões de diversos artigos contidos no Caderno Faça e Conte (CORDEIRO, 2020) e em documentos oficiais
para EI, como a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), entre outros. A partir das memórias autobiográficas, há um convite para reflexão acerca do papel do professor enquanto mediador e do papel da criança no processo de coautoria do ensino-aprendizagem e a influência das questões didáticas que se articulam com os aspectos metodológicos, assim como, com a organização do tempo e do espaço
nessa etapa da educação básica. Nesse ideário, o memorial descreve os impactos dessas vivências para a formação profissional e pessoal da autora, a partir da concretização de um sonho: ser/estar no cotidiano de uma escola cujas práticas de professores partem do pressuposto de uma educação pensada e planejada para a criança, imbricada em boas condições de trabalho e (auto)valorização social, salarial. Um memorial formativo que, mesmo diante do rigor científico, traduz em cada linha a alegria e o sentido de uma jovem vida acadêmica, desvelando as particularidades da docência com crianças sobre a boniteza de aprender e de ser
feliz dentro dos espaços institucionalizados de aprendizagem que observam e respeitam os direitos da(s) infância(s). |
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