Impacto do Pró-Sertão na economia local: a experiência no município de Santana do Seridó

O Programa de Industrialização do Interior (Pró-Sertão) é constituído por meio de parcerias entre o governo do Estado do Rio Grande do Norte (RN), Fecomércio, SENAI, prefeituras municiais e outros órgãos, voltado para a instalação e apoio a facções de costura – ou fábricas de costura – na região do...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Dantas, Tereza Raquel da Silva
Outros Autores: Lucena, João Paulo Oliveira
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43495
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Descrição
Resumo:O Programa de Industrialização do Interior (Pró-Sertão) é constituído por meio de parcerias entre o governo do Estado do Rio Grande do Norte (RN), Fecomércio, SENAI, prefeituras municiais e outros órgãos, voltado para a instalação e apoio a facções de costura – ou fábricas de costura – na região do Seridó oriental do referido estado. Mediante estratégia, o Pró-Sertão fomenta o Desenvolvimento Local de realidades que dispunham de baixa oferta de emprego para os residentes e, em conseguinte, modificam positivamente o panorama da geração de emprego e renda. Dessa forma, é propósito desse estudo analisar o impacto econômico do Pró-Sertão a partir da experiência do município de Santana do Seridó/RN. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo (GIL, 2002), de natureza quali-quantitativa, utilizando-se entrevista semiestruturada e questionário, respectivamente. O método qualitativo foi desenvolvido por meio de entrevista semiestruturado a um representante da Secretaria de Assistência Social do município. Já o método quantitativo foi aplicado por meio de questionários junto a uma amostra de 47 funcionários das facções de costuras. Além disso, também foram obtidos dados secundários no IBGE, CAGED, entre outros. Mediante análise de dados, pode-se aferir que o Pró-Sertão – após sua implantação no ano de 2014 - foi um importante programa para a geração de empregos formais, uma vez que, supriu a demanda da população, além de garantir a asseguração de seus direitos como trabalhador. Fato que chamou a atenção foi o de que 66% dos entrevistados afirmaram já ter ocupado emprego antes do Pró-Sertão, entretanto, apenas 32% relataram ter a carteira assinada, ou seja, 34% dos que se diziam empregados antes atuavam informalmente. Ao passo que hoje, todos os trabalhadores das facções de costura, tem a carteira assinada e, para parte deles, pela primeira vez. Na perspectiva de futuro, o município almeja constituir - já que possui seis facções e prospecta aumentar esse número - a formalização de uma marca própria, de forma a caracterizar, posteriormente, Arranjos Produtivos Locais – APLs. Tudo isso só foi possível, mediante a participação e parceira de “atores sociais” capazes de promover e modificar uma realidade social.