Influência da salinidade na dispersão, diversidade de peixes e na pesca no estuário do rio Apodi/Mossoró (RN)

Os sistemas estuarinos são grandes locais onde abrigam uma enorme biodiversidade, tanto de peixes, como de aves, mariscos e crustáceos. O estuário hipersalino do rio Apodi/Mossoró é um caso curioso onde as espécies se adaptam afim de sobreviveram as mais altas variações de salinidade, que forma uma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Medeiros, João Paulo de Oliveira
Outros Autores: Rocha, Renato de Medeiros
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42823
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Descrição
Resumo:Os sistemas estuarinos são grandes locais onde abrigam uma enorme biodiversidade, tanto de peixes, como de aves, mariscos e crustáceos. O estuário hipersalino do rio Apodi/Mossoró é um caso curioso onde as espécies se adaptam afim de sobreviveram as mais altas variações de salinidade, que forma uma barreira de dispersão aos 100g/L-1. Inicialmente foi feita uma extensa revisão bibliográfica do tema que foi estudado e da área de estudo. O estudo teve como objetivo principal, analisar a influencia da salinidade na dispersão, diversidade de peixes e qual o impacto para a pesca. As coletas dos peixes foram feitas em 3 pontos ao longo do estuário com auxílio de redes de espera de 9mm, de acordo com o gradiente de salinidade, variando entre 35g/L-1 a 100g/L-1. Os dados da variação da salinidade foram tabulados no software Excel 2010, bem como os dados de peixes (quantidade). Para avaliar os impactos da salinidade foi utilizado o método Check-list, ao qual lista os impactos provenientes da salinidade. Os peixes só estiveram presentes nos dois primeiros pontos de coleta, onde a salinidade apresentou uma variação normal, indo de 35g/L-1 a 70g/L-1, o que ficou claro que as espécies consegue chegar ao nível normal, assim, no ponto 3 onde a salinidade chega a 100g/L-1 as espécies não chegam, ou seja, uma barreira para a dispersão. A diversidade esteve bem exposta também nos dois primeiros pontos, onde notamos a presença significativa de espécies predominantemente marinhas, como no caso da; Tainha, carapeba-branca, ubarana, peixe-espada, pampo e linguado, se destacando a tainha, ubarana e carapeba-branca, presentes nos ponto 1 e 2. Já no ponto 3 por causa do alto teor de salinidade, não houve espécies capturadas. Os impactos causados pela na salinidade na pesca, começam a partir do êxodo dos pescadores, em vista que, com o alto teor de salinidade, os peixes não sobem o rio, fazendo com que os pescadores deixem seus barracos e voltem pra casa. Outro fator é que a salinidade inibe o crescimento de vegetação nas margens do estuário, o que causa, uma perda da biodiversidade, assoreamento do canal e o aumento da salinidade em virtude da diluição de minerais, contanto que é uma abrigo e local de reprodução as vegetações nas margens do estuário como na foz, o manguezal.