Caminhos, trajetórias e tempos de formação/autoformação

Neste Memorial utilizo-me de narrativas e discursos que tratam de momentos importantes na minha trajetória e que hoje revelam os diversos caminhos trilhados em minha formação. Em linhas gerais, os relatos de histórias de vida que tem como lastro os processos de formação, conhecimento e aprendizage...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Everaldo Santana
Outros Autores: Aguiar, Alexandre da Silva
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42620
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Descrição
Resumo:Neste Memorial utilizo-me de narrativas e discursos que tratam de momentos importantes na minha trajetória e que hoje revelam os diversos caminhos trilhados em minha formação. Em linhas gerais, os relatos de histórias de vida que tem como lastro os processos de formação, conhecimento e aprendizagem, narram algumas passagens e buscas que, a princípio não são claras, mas, que vão se revelando progressivamente, na medida em que são explicitadas, analisadas e refletidas pelo próprio “ator”. Para isso é necessário a reconstituição de acontecimentos interiores e exteriores; contextos; situações e a mediação de pessoas que marcaram a minha existência e me transformaram em um ser que pensa, reflete, aprende, conhece e se forma. Tendo como objetivo reviver memórias que me ajudarão na análise e escolha do profissional em que pretendo tornar como pedagogo. Sobretudo, pelas lembranças recorrentes de tempos felizes e sofridos que contribuíram para a construção dos conhecimentos e de sua formação. Essas recordações, ainda, trazem inúmeras dúvidas existenciais. A dialética entre o saber e o não saber, sobre a escolha de ser professor, das alegrias e das tristezas que ao invés de me enfraquecerem me fortaleceram. Para escrever este memorial busquei o diálogo com autores e atores como Amarilha (1997), que me conscientiza da importância dos contos de fadas para a criança; Ferrreiro (1995), que afirma que as crianças não são meros aprendizes; Freire (1996), sobre o ensinar com criticidade; Galvão (1998), da importância da afetividade; Snayders (1988) Ressalto que refletir acerca dos processos de interdependência significa ter como referencia que o individuo não é um eu isolado e, assim, se de um lado, há uma interdependência funcional entre a minha natureza como individuo, o auto-controle e o social, existe por outro lado, o entrelaçamento de planos e ações e grupos que resultam em processos não planejados (ELIAS, 1998). Em suma, dessa experiência surpreendente em minha vida chego à conclusão da importância do memorial para formação do profissional de pedagogia, pelo modo como nos forma, orienta olhar e analisar de forma crítica o que é ou não válido como estratégia de ensino, tomando como parâmetro os nossos próprios aprendizados e vivências.