A educação escolar oficializada de crianças, jovens e adultos (Rio Grande do Norte, 1930-1947)

Getúlio Dornelles Vargas, ao se empossar na chefia do Governo Provisório, a 3 de novembro de 1930, anunciou, de imediato, um Programa de Reconstrução Nacional, para o qual a educação escolar, a saúde pública, a assistência social e a cultura apareciam como prioridades de políticas públicas. O trabal...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Melo, Lorena Andréa de Castro
Outros Autores: Araújo, Marta Maria
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42474
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Descrição
Resumo:Getúlio Dornelles Vargas, ao se empossar na chefia do Governo Provisório, a 3 de novembro de 1930, anunciou, de imediato, um Programa de Reconstrução Nacional, para o qual a educação escolar, a saúde pública, a assistência social e a cultura apareciam como prioridades de políticas públicas. O trabalho, metodologicamente, é orientado para análise do corpus documental (legislação educacional, estatística escolar, mensagens dos interventores, quadro de municípios), pelas teorizações de Magalhães (1996), preferencialmente quanto ao entendimento de as políticas de escolarização primária terem como pressuposto uma lógica de mudança por oposição à permanência e à continuidade. O objetivo é refletir acerca das políticas de institucionalização de uma rede de escolas primárias de diversas modalidades (grupo escolar, escolas reunidas, escola isolada e escola rudimentar), criadas nas cidades, vilas, povoações, pequenos lugarejos, sítios e engenhos do Rio Grande do Norte, destinadas às crianças, jovens e adultos nos governos dos Interventores Federais neste Estado (1930-1947). A conclusão indica para a institucionalização de uma rede de escolas primárias públicas que tinha como contraponto a ampliação das oportunidades educacionais para uma população escolar sempre crescente nas áreas urbanas, suburbanas e rurais. Isso equivaleria, por um lado, à intenção de adaptação de crianças, jovens e adultos às mudanças sociais da vida coletiva, ainda, timidamente, pressentidas. Por outro lado, equivaleria àquele entendimento de Magalhães (1996) de que, subjacente às políticas públicas de educação primária, estariam sempre mudanças históricas mais amplas e, em constante, ampliação.