Alfabetização na EJA: As histórias de vida dos alunos como ponto de partida

O presente relatório objetiva descrever e refletir sobre a prática de alfabetização desenvolvida com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em uma turma do Nível II, noturno, na escola municipal da rede pública de ensino da cidade de Natal/RN. Buscou-se desenvolver uma prática de alfabetizaçã...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pereira, Rosimeiri Ângela da Cunha
Outros Autores: Aquino, Fernanda Mayara Sales de
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
EJA
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42192
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Descrição
Resumo:O presente relatório objetiva descrever e refletir sobre a prática de alfabetização desenvolvida com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em uma turma do Nível II, noturno, na escola municipal da rede pública de ensino da cidade de Natal/RN. Buscou-se desenvolver uma prática de alfabetização que dialogasse com as histórias de vida dos alunos da EJA. Para tanto, fez-se uma reflexão sobre a identidade dos sujeitos que se encontravam nas classes da EJA considerando suas especificidades e dificuldades, valorizando suas histórias de vida para definir o planejamento e a metodologia, dando ênfase às atividades desenvolvidas no período da regência do Estágio Supervisionado de Formação de Professores I. A metodologia adotada para desenvolver esse trabalho foi de natureza autobiográfica. Evocando memórias do percurso de estágio supervisionado e refletindo a práxis educativa fundamentada em autores que ajudaram a pensar a alfabetização e escolarização de pessoas jovens e adultas (ARROYO, 2006; FREIRE, 1989; 1991; 1997; 2002; HADDAD, DI PIERRO, 2000). Portanto, os alunos da EJA são sujeitos que tiveram seus direitos à educação e escolarização negados em um determinado período da vida. Diante disso, precisam ser compreendidos como sujeitos de direitos em suas potencialidades durante o processo de alfabetização; o planejamento, a metodologia e as atividades de escrita precisam ser pensadas e desenvolvidas em articulação com as histórias de vida dos educandos, permitindo que vivenciem habilidades de leitura e escrita contextualizadas às suas vivências.