Análise dos aspectos socioeconômicos e da influência de facções sobre os crimes violentos letais intencionais no Brasil: Uma abordagem econométrica para o período de 2011 a 2017

Os crimes violentos letais intencionais no Brasil tiveram um crescimento expressivo na última década. Os esforços para diminuir essas altas taxas podem ser visto no incremento dos gastos públicos com segurança. Para desenvolver a análise do problema recorre-se a economia do crime seu pressuposto da...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Rafael Menezes da
Outros Autores: André, Diego de Maria
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41651
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Descrição
Resumo:Os crimes violentos letais intencionais no Brasil tiveram um crescimento expressivo na última década. Os esforços para diminuir essas altas taxas podem ser visto no incremento dos gastos públicos com segurança. Para desenvolver a análise do problema recorre-se a economia do crime seu pressuposto da racionalidade econômica e a maximização da utilidade esperada. O potencial criminoso faz comparativo entre ganhos e custos da atividade crime. Então, a dinâmica dos homicídios no país é de alta complexidade e prevê indivíduos que ao fazerem esse comparativo vislumbram ganhos econômicas com a morte de outros indivíduos. O presente trabalho objetivou analisar o efeito que algumas variáveis socioeconômicas exercem sobre a criminalidade letal no Brasil, além de desenvolver uma análise sobre a relação dessa criminalidade letal com as facções criminosas atuantes no país. Para esse estudo, a metodologia utilizada é de natureza aplicada com uma abordagem quantitativa; Foram utilizados dados em painel empilhado para os 27 estados brasileiros no período de 2011 a 2017. Estimou-se um modelo de regressão linear múltipla utilizando o métodos de mínimos quadrados ordinários. Os resultados encontrados comprovam a forte relação existente entre a violência letal intencional e as facções criminosas. Essa relação também é presente com fatores socioeconômicos tais como educação e renda. Conclui-se que o papel do Estado é essencial no combate aos crimes violentos letais intencionais e a sua ausência deixa espaço suficiente para o fortalecimento de organizações paramilitares que representam coletivos prisionais que possuem importantes conexões internacionais de drogas e armas.