Correlação entre o índice de performance miocárdica e função diastólica do ventrículo esquerdo e o risco de morte na cardiopatia chagásica crônica.
Introdução: A OMS estima cerca de 6 a 7 milhões de pessoas infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi em todo o mundo, desencadeando a doença de Chagas (DC). Complicações advindas dessa doença, especialmente da cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) promovem cerca de 10 mil mortes anuais. Na C...
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Formato: | bachelorThesis |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Assuntos: | |
Endereço do item: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41591 |
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Resumo: | Introdução: A OMS estima cerca de 6 a 7 milhões de pessoas infectadas pelo protozoário
Trypanosoma cruzi em todo o mundo, desencadeando a doença de Chagas (DC).
Complicações advindas dessa doença, especialmente da cardiomiopatia chagásica crônica
(CCC) promovem cerca de 10 mil mortes anuais. Na CCC, a função diastólica é dependente
de fatores inter-relacionados que, quando alterados, promovem disfunção diastólica,
possibilitando uma consequente influência na sintomatologia e no prognóstico desses
indivíduos. Na insuficiência cardíaca, aproximadamente 30% dos pacientes apresentam
alteração diastólica. Objetivo: Correlacionar alteração na função diastólica e Índice de
Performance Miocárdica (índice de Tei) à gravidade da forma clínica e a gravidade da CCC
considerando o risco de morte de Rassi. Material e método: Trata-se de estudo prospectivo,
transversal e observacional, envolvendo 172 pacientes com doença de Chagas Crônica, em
seguimento no Ambulatório de Doença de Chagas (ADOC) da Universidade do Estado do
Rio Grande do Norte (UERN), no período de março a dezembro de 2016. Todos os
participantes foram submetidos à anamnese e exame físico minuciosos, incluindo a
determinação do Escore de Risco de Morte para pacientes com CCC, além da análise
ecocardiográfica para determinação da função diastólica. Resultados: Dentre os 172
indivíduos, 33,13% apresentaram a forma clínica cardíaca, destes 68,2% mostraram Índice de
Tei anormal. Ademais, demonstrou-se que os 35,9% pacientes com Índice de Tei anormal
apresentaram Risco de Morte de Rassi de intermediário a alto. Percebeu-se, ainda, relação
direta entre o TRIV (tempo de relaxamento isovolumétrico) e o índice de Tei, pois se
verificou que, entre os pacientes com Índice de Tei anormal, 39,6% retratam TRIV com
alteração discreta a moderada. Conclusão: Há relação intrínseca entre o Risco de Morte de
Rassi e o Índice de Tei, posto que pacientes com Tei anormal apresentaram risco de morte
Rassi (de intermediário a alto) de 35,9%, assim, alteração da função cardíaca global prediz
maior risco de morte. Ademais, concluiu-se que quanto menor a função diastólica, menor é a
função global do coração, em virtude da proporcionalidade direta entre o TRIV e o Índice de
Performance Miocárdica, apesar da inexistência de alteração da contratilidade cardíaca. |
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