Análises comparativas das execuções orçamentárias dos gastos dos governos dos estados do nordeste no período de 2002 a 2011

A Administração Pública é voltada para dar suporte ao Estado no que diz respeito à realização de seus serviços, visando assim promover à satisfação das necessidades coletivas. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar se existiam diferenças significativas nas execuções orçamentárias dos gastos co...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Liênio Dantas de
Outros Autores: Nascimento, Isabel Cristina da Costa
Formato: bachelorThesis
Idioma:pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Assuntos:
Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41298
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Descrição
Resumo:A Administração Pública é voltada para dar suporte ao Estado no que diz respeito à realização de seus serviços, visando assim promover à satisfação das necessidades coletivas. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar se existiam diferenças significativas nas execuções orçamentárias dos gastos com saúde, educação, segurança pública, assistência social e trabalho dos Estados da Região Nordeste no período de 2002 a 2011. Na investigação foram utilizadas as pesquisas descritiva, bibliográfica, documental, quantitativa e qualitativa para obtenção dos resultados. Os dados foram obtidos por meio do sítio da Secretaria de Tesouro Nacional (STN), onde foi retirado o demonstrativo de gastos dos Estados brasileiros durante o período de 1995 a 2011. Ao final das análises conclui-se que com base na análise das tabelas de despesas por função (per capita) que os estados da Região Nordeste apresentaram distorções significativas em suas execuções. Na Função Segurança Pública os estados que apresentaram distorções significativas foram Ceará (43,51) e Piauí (43,73). Na função Saúde foram os estados de Ceará (51,95) e Maranhão (77,62). Na função Educação foram os estados da Bahia (34,11), Maranhão (38,25) e Pernambuco (51,80). Na função Assistência Social foram os estados do Maranhão (8,29), Alagoas (13,42) e Pernambuco (13,66). Na função Trabalho foram os estados do Maranhão (2,55), Alagoas (3,2) e Paraíba (3,81). Na análise do coeficiente de variação por função os estados em sua maioria apresentaram um percentual superior a 30%, percentual esse que indica instabilidade na aplicação de recursos durante o período analisado, de modo que os gastos nas funções em sua maioria não seguiram uma regularidade. Porém, na função Educação o Estado de Alagoas apresentou um coeficiente de 26,41%. Já na função Assistência Social o estado que mereceu destaque foi Rio Grande do Norte com um coeficiente de 19,30%. E na função Trabalho novamente o estado de Alagoas ganhou destaque positivo por apresentar um coeficiente de 26,18%. Ambos os coeficientes indicam uma média dispersão dos valores em torno da média e média representatividade da média da série, de modo que houve uma maior regularidade na aplicação de recursos por partes desses estados durante o período analisado de 2002 a 2011.